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Reunião tenta evitar paralisação
de Paris
A direção da SNCF, estatal do setor ferroviário, se encontra hoje
com os sindicalistas da FGAAC em
uma última tentativa de evitar
uma greve que pode parar boa
parte dos trens franceses na Copa.
Os condutores de trem exigem a
abertura de negociações salariais,
o que a SNCF tem evitado.
Se a empresa mudar de idéia, a
greve não acontece. A principal
reivindicação dos condutores é
um aumento do salário mensal
entre US$ 51 e US$ 85.
A SNCF tem sido inflexível em
relação ao aumento, pois o gasto
com os 1.900 empregados que realizam essa função seria inviável
para a empresa, que, como todas
as estatais francesas, tem sido
obrigada a se enxugar seu quadro
de funcionários para buscar competitividade. Atualmente, o salário
médio de um condutor é de cerca
de US$ 2.200 mensais.
Em princípio, a greve, se ocorrer, deve durar apenas 24 horas.
Depois, serão realizadas assembléias para decidir sobre sua continuidade. A FGAAC tem o direito
de ficar parada, sem riscos de represálias, até o dia 15, podendo
pedir a prorrogação do prazo.
A lei de greves da França impede
a SNCF de contratar funcionários
temporários.
Mas os problemas do sistema de
trens franceses não param por aí.
Ontem, os controladores de tráfego começaram uma paralisação
que prejudicou o movimento das
linhas mantidas pela SNCF. Não
há previsão, porém, de que a greve
passar das 8h de amanhã.
(RA)
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