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São Paulo, sábado, 05 de julho de 2003

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PAINEL FC

Cantada
Márcio Braga busca um dirigente paulista para ser uma espécie de vice de luxo na chapa que pretende encabeçar nas eleições da CBF. Vai procurar o São Paulo, maior inimigo de Ricardo Teixeira no Estado.

Estudo
O presidente do clube do Morumbi, Marcelo Portugal Gouvêa, afirmou ver "com bons olhos" a pré-candidatura de Braga, mas não se manifesta sobre o convite até que converse com ele. "Não trabalho com hipótese. Enquanto ele não me ligar, não falo nada."

Show de calouros
Na chapa que protocolou na CBF -mas que não sabe se será registrada, pois não encontrou nenhum dirigente ontem na entidade- Carlos Alberto de Oliveira incluiu uma penca de anônimos. A vice para o Sul é Brenda Bliathers, apresentada como "torcedora do Inter". O do Sudeste é Luís Antônio da Silva. "Como não conhecia ninguém, botei ele. É um amigo."

De volta à serra
Antes da estréia nas eliminatórias, contra a Colômbia, em setembro, a seleção vai treinar dois ou três dias na Granja Comary, em Teresópolis. Após o jogo, em Barranquilla, o time voa direto para o local do segundo confronto, contra o Equador.

De que lado está?
Para criticar a atuação de Rojas como árbitro num coletivo nesta semana, Luis Fabiano usou o apelido pelo qual os adversários do São Paulo chamam os torcedores do clube "Pára de roubar para os bambis", disse, após o técnico apitar um lance que favoreceu o time reserva.

Oito na frente
Um dos descontentes no Corinthians com o trabalho de Geninho, o vice de futebol do clube, Antonio Roque Citadini, disse em entrevista ontem na TV que o técnico está entre "os nove melhores" do país.

Campanha
Caciques do PT avaliam fundamental a vitória da pré-candidatura de São Paulo à Olimpíada-2012 dentro da estratégia para reverter o desgaste de Marta Suplicy com a opinião pública e tentar reeleger a prefeita.

De Paris
A Prefeitura de São Paulo divulgou comunicado em que a Prefeitura de Paris diz não ter relação com o material publicitário em que Marta desacredita a candidatura paulistana. Os franceses alegam que a responsabilidade do texto é do "L'Équipe".

Outro lado
Há semanas o artigo é distribuído dentro do dossiê Paris-2012. Ao notar seu teor, a Folha questionou a assessoria da prefeitura, que confirmou o caráter oficial e esclareceu que o folder do diário esportivo foi encomendado, patrocinado e co-produzido pela cidade.

Perto do poder
Sócios numa empresa de marketing e administração esportiva, os tetracampeões Bebeto e Jorginho abriram um escritório no mesmo prédio onde está a CBF, na Barra (Rio). A firma tem entre suas atribuições o comando do futebol do Goiânia.

Adeus, 171
Depois de a Folha revelar que o código que identificava a CBF na guarita de entrada do condomínio onde está sua sede era 171, a entidade pediu para que o número fosse trocado. Os funcionários foram orientados a não divulgar a nova numeração.

Enfim
Robinho grava hoje, na Vila Belmiro, sua participação na campanha contra as drogas do Ministério do Esporte e da ONU. Era para ser no Pacaembu, mas o Santos joga amanhã em casa e solicitou a mudança.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do ex-jogador e deputado federal Deley (PV-RJ), sobre as críticas de Marta Suplicy ao dossiê da candidatura carioca aos Jogos-2012:
- A atitude da prefeita foi lamentável. Ela, que sempre foi uma mulher elegante, ficou perdida, assim como está perdida para administrar uma cidade grande como São Paulo.

CONTRA-ATAQUE

Doping sem vergonha

Ver descobertos em sua equipe atletas dopados é um dos maiores vexames que um cartola pode enfrentar. Mas não para os comandantes do Remin Baia Mare, time de rúgbi da primeira divisão romena.
Com a alegação de não terem dinheiro para pagar um médico, os dirigentes do clube decidiram eles mesmos receitarem suplementos alimentares aos atletas.
O exercício ilegal da medicina não tardou a ser descoberto. Adrian Manolache e Dragos Manole, jogadores do Remim, foram flagrados no antidoping e suspensos por dois anos.
Sem vergonha de seu ato, o vice-presidente do clube, Dan Danut, afirmou à imprensa local que todos os jogadores de sua equipe estavam dopados.
- A culpa é minha. Os atletas não têm culpa de terem tomado os estimulantes que nós demos.


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