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Pressionado, Geninho diz que não se cala
DA REPORTAGEM LOCAL
Contestado por dirigentes e alguns jogadores, o técnico Geninho disse ontem que não mudará
seu comportamento nem medirá
as palavras nas entrevistas.
Nesta semana, declarações do
treinador contrariaram atletas,
diretores e conselheiros do Corinthians. A cúpula do clube cobra
dele um comportamento mais
discreto nas entrevistas.
"Tenho consciência do que falo
e vou continuar falando o que
achar bom para o time. Não deixarei de ser eu", disse o treinador.
Ele negou que a pressão influencie negativamente seu trabalho.
"Não me sinto incomodado com
isso. Vocês vão saber quando eu
me incomodar: vou pegar o meu
boné e vou embora", ameaçou.
Ao mesmo tempo, o técnico
tentou amenizar a crise justificando algumas das afirmações que
geraram polêmica. "Não disse
que iria armar o time para empatar contra o Atlético-PR. Só falei
que um empate em Curitiba não
seria uma tragédia", afirmou.
A diretoria se irritou porque ele
dissera, sobre o jogo de amanhã,
que "conseguir um ponto em Curitiba é muito bom". Reservadamente, os dirigentes dizem que foi
uma declaração típica de treinador de equipe pequena.
No treino de ontem, Geninho
escalou o volante Cocito, ex-atleta
do Atlético-PR, como titular, mas
não confirmou o jogador no lugar
de Pingo, contundido. Ele disputa
a vaga com Fabrício.
No lugar do lateral-esquerdo
Kléber, também machucado, deve entrar o ex-júnior Moreno.
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