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São Paulo, sábado, 05 de julho de 2003

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Pressionado, Geninho diz que não se cala

DA REPORTAGEM LOCAL

Contestado por dirigentes e alguns jogadores, o técnico Geninho disse ontem que não mudará seu comportamento nem medirá as palavras nas entrevistas.
Nesta semana, declarações do treinador contrariaram atletas, diretores e conselheiros do Corinthians. A cúpula do clube cobra dele um comportamento mais discreto nas entrevistas.
"Tenho consciência do que falo e vou continuar falando o que achar bom para o time. Não deixarei de ser eu", disse o treinador.
Ele negou que a pressão influencie negativamente seu trabalho. "Não me sinto incomodado com isso. Vocês vão saber quando eu me incomodar: vou pegar o meu boné e vou embora", ameaçou.
Ao mesmo tempo, o técnico tentou amenizar a crise justificando algumas das afirmações que geraram polêmica. "Não disse que iria armar o time para empatar contra o Atlético-PR. Só falei que um empate em Curitiba não seria uma tragédia", afirmou.
A diretoria se irritou porque ele dissera, sobre o jogo de amanhã, que "conseguir um ponto em Curitiba é muito bom". Reservadamente, os dirigentes dizem que foi uma declaração típica de treinador de equipe pequena.
No treino de ontem, Geninho escalou o volante Cocito, ex-atleta do Atlético-PR, como titular, mas não confirmou o jogador no lugar de Pingo, contundido. Ele disputa a vaga com Fabrício.
No lugar do lateral-esquerdo Kléber, também machucado, deve entrar o ex-júnior Moreno.


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