DA REPORTAGEM LOCAL

O lateral-esquerdo que apareceu como um centroavante para tirar a Itália do sufoco e abrir o caminho para a final a um minuto do fim da prorrogação começou sua carreira como meio-campista e, depois da Copa, terá pela primeira vez a chance de jogar em um time de ponta.
Fabio Grosso, 28, começou a atuar como volante em 1999, no Chieti, minúsculo time da Série C da Itália.
Em 2001, ainda como jogador de meio-campo, despertou o interesse do Peruggia, então ainda na primeira divisão, onde conseguiu pela primeira vez ser convocado para a seleção, em 2003. No ano seguinte, se transferiu para o Palermo, equipe que defendeu até a última temporada do "calcio".
Mas apenas a partir do ano passado, quando o técnico Marcello Lippi enxergou no jogador de 1,90 e 82 kg uma boa opção para a lateral-esquerda da Azzurra -posição que conquistou definitivamente ao longo desta Copa, fazendo com que o técnico italiano deslocasse Zambrotta para o lado direito.
É raro ver Grosso comemorar um gol pela seleção de seu país. Em 23 partidas pela Itália o lateral marcou apenas três vezes -contabilizado o tento de ontem, o mais importante de sua carreira.
Depois do Mundial em que agora terá a chance de sair como campeão, Grosso atuará por uma grande equipe italiana. A Inter de Milão o contratou por 8 milhões (cerca de R$ 22 milhões)


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