São Paulo, quarta-feira, 05 de julho de 2006

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Silêncio de Zidane durante o adeus aborrece patrocinadores da seleção

DOS ENVIADOS A MUNIQUE

Ele resolveu fechar a boca na competição que marca a sua despedida do futebol. Só que também resolveu brilhar, e os cinco patrocinadores da seleção francesa estão descontentes com a primeira resolução.
Sem entrevistas de Zinedine Zidane, o camisa 10 francês, as empresas que pagam à federação francesa, incluindo gigantes como o Carrefour e a Adidas, perdem a oportunidade de estamparem nos painéis publicitários suas marcas por trás da imagem do maior carrasco da seleção brasileira em Copas.
E elas resolveram pressionar os cartolas para que o meia passe a falar, mas a chance de terem sucesso nessa missão é quase impossível. O silêncio de Zidane é radical -o astro acha que quem deve falar são os mais jovens, e não ele, que está nos últimos dias de carreira.
No sábado, não falou nem na cerimônia de entrega do prêmio de melhor da partida no jogo contra o Brasil. Só recebeu a caneca que simboliza o feito, mas sem direito a nenhuma pergunta dos repórteres que lotavam a sala na espera de comentário do jogador sobre a sua soberba atuação.
Na seleção francesa, o esquema de cobertura da imprensa é diferente do vivido pelo Brasil, onde os jogadores falam mais. Em geral, só um -caso de Gallas, ontem- ou dois jogadores dão entrevistas. O técnico Domenech só se expõe na véspera e após os jogos -Parreira falou um dia sim outro não. (PC E RBU)


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