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McLaren diz que espião da Ferrari agiu sozinho
DA REPORTAGEM LOCAL
Após suspender seu projetista-chefe, Mike Coughlan, a
McLaren anunciou ontem que
nenhum outro funcionário da
escuderia teve acesso a informações técnicas da Ferrari.
De acordo com comunicado
distribuído pelo time inglês,
depois de "extensa investigação", a equipe concluiu que
seus carros não contêm nenhum tipo de alteração relacionada com os dos italianos.
Tudo isso a apenas dois dias
do início dos primeiros treinos
para o GP da Inglaterra, nona
etapa do Mundial de F-1.
A equipe comandada por
Ron Dennis se colocou à disposição para que seus modelos sejam vistoriados para "provar
que o time não se beneficiou de
nenhuma propriedade intelectual de nenhum outro rival".
A FIA anunciou que já está
investigando o caso de sabotagem, que pode se transformar
num dos maiores escândalos já
vistos na F-1. A entidade afirmou que teve total apoio das
duas equipes, mas que a investigação ficará só nas esferas esportivas e que dizem respeito
ao regulamento da categoria.
Anteontem, a McLaren suspendeu Coughlan depois de
descobrir que ele recebeu um
pacote com dados técnicos da
Ferrari em abril. Suspeita-se
que Nigel Stepney, demitido da
escuderia italiana também anteontem, seja o responsável pelo vazamento das informações.
Além de mandar o inglês embora, a Ferrari ainda abriu processos contra ele e o funcionário da McLaren. Stepney estava
em Maranello havia 14 anos e
era responsável pelo desenvolvimento de performance da
equipe desde o começo do ano.
Stepney e Coughlan trabalharam juntos em três ocasiões:
na Lotus, nos anos 80, na Benetton, no início dos 90, e na
Ferrari algum tempo depois.
No começo deste ano, dois
ex-funcionários ferraristas foram declarados culpados por
roubar informações da Ferrari
e levá-las para a Toyota.
Com agências internacionais
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