DE JOHANNEBUSRGO
DO ENVIADO A JOHANNESBURGO

Desde o início da Copa do Mundo de 2010, o presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter, afirma que o maior legado do torneio para a África do Sul são os projetos sociais.
Dois programas contam com fundos da federação internacional: Win in Africa for Africa e Football for Hope.
Mas o investimento nos dois representa 2,25% do total das receitas da entidade nos últimos quatro anos.
A previsão de gasto é de US$ 72,2 milhões com a construção de campos e centros de treinamentos no país. A renda da Fifa em quatro anos foi de US$ 3,6 bilhões, quase toda obtida com o Mundial da África do Sul, cujo governo foi o maior financiador.
Ontem, Blatter e o presidente sul-africano, Jacob Zuma, lançaram o Football For Hope, que também envolve a realização de um campeonato com crianças carentes.
"Em relação ao legado, o Football For Hope, que começamos com 20 centros, significa educação e cuidado de saúde, legado do futebol", disse o mandatário da Fifa.
Na verdade, estão previstos US$ 2,2 milhões da Fifa para a construção de 20 centros de treinamento.
Outros US$ 70 milhões seriam para fazer 53 campos de futebol no país pelo programa Win in Africa for Africa.
Mas esse dinheiro todo ainda não foi desembolsado, segundo a entidade. Em 2009, a Fifa deu US$ 4,5 milhões para o programa, ou 0,42% da sua renda anual.
A entidade ainda apoia outros projetos assistenciais, como o Goal, para educação de crianças. Mas seu balanço não especifica investimento nesse programa. (FZ E RM)


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