São Paulo, quinta-feira, 05 de agosto de 2004

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MEMÓRIA

Ambientalismo só teve atenção do COI nos anos 90

DOS ENVIADOS A ATENAS

Foi a partir dos anos 90 que o Comitê Olímpico Internacional decidiu incluir a atenção ao meio ambiente ao leque de temas que envolvem os Jogos.
A estratégia não é gratuita: ao tornar Olimpismo sinônimo de preocupação ambiental, agrega valor ao produto. O COI formalizou o ambientalismo como a "terceira dimensão" do Movimento Olímpico, ao lado de esporte e cultura, em 1994.
Duas outras mudanças apareceram em 1996: o COI criou uma instância interna para cuidar do assunto -Comissão de Esportes e Meio Ambiente- e levou o tema à Carta Olímpica.
Em 1999, o comitê adotou a Agenda 21, um dos conjuntos de diretrizes mais importantes já traçados sobre o assunto.
Em Sydney-00, a construção de uma Vila Olímpica movida a energia solar virou ferramenta de marketing para o COI, que acabava de encarar escândalo de corrupção envolvendo alguns de seus membros.
Daí a importância do revés que Atenas leva ao Movimento Olímpico. Se o Comitê Organizador é visto por ambientalistas como um órgão de boa vontade, mas pouco ativo, o mesmo não é dito sobre o COI e o governo grego, que são criticados pelo Greenpeace. (GR E RD)


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