São Paulo, quarta-feira, 05 de agosto de 2009

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São Paulo pode aderir a BNDES se for "baratinho"

DA REPORTAGEM LOCAL

O São Paulo diz já estar bem próximo de fechar os contratos para bancar as obras do Morumbi, incluída a sua cobertura. Mas não descarta recorrer a um empréstimo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social) para fechar essa conta.
O custo da obra é de R$ 300 milhões. É quase o dobro da estimativa inicial porque foi incluída a proteção ao setor superior do estádio, que possibilitará ao clube concorrer a ser sede da abertura do Mundial.
"Temos uma negociação com dez empresas. Mas ainda não existe contrato assinado, por isso não é certo. Mas há tempo", afirmou o dirigente do São Paulo Athaíde Gil Guerreiro, que afirma que o clube dá contrapartidas às empresas, como cessão de partes do estádio, em troca do investimento.
"Mas, se o BNDES abrir uma linha de crédito bem baratinha, podemos fazer uma apresentação do projeto", disse ele, que se encontrou com técnicos do banco na última segunda-feira.
Para funcionários do comitê organizador da Copa-2014, o clube tem como viabilizar as obras de seu estádio. "O São Paulo já tem o dinheiro", afirmou a secretária da organização, Joana Havelange.
Mas, mesmo que tenha o dinheiro, o São Paulo ainda enfrenta outra polêmica para viabilizar seu estádio. Sua fórmula para reformar o Morumbi desagrada aos cartolas da Fifa.
Explica-se: o clube mantém a posição de fazer obras com o estádio aberto. Em entrevista à Folha, o secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke, afirmou que o Morumbi deveria ser fechado por dois anos para atender às exigências da entidade, como ocorrerá no Rio de Janeiro.
"Não vamos fechar. Vamos fazer as obras por compartimentos, fechando setores", afirmou Guerreiro. "Já provamos para a Fifa que é exequível o projeto." (RODRIGO MATTOS)


Colaborou PAULO COBOS , enviado ao Rio


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