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Afastado, Felipe ataca Corinthians
Goleiro afirma que negociação não saiu por causa da diretoria do clube
THIAGO BRAGA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O goleiro Felipe, afastado
do elenco principal do Corinthians desde o dia 23 de junho, disse ontem que não
tem mais clima para continuar jogando no clube.
Tudo começou quando os
empresários dele apresentaram proposta do Genoa-ITA
para adquirir seus direitos.
Para que a negociação fosse concretizada, Felipe teria
que conseguir o aval do então técnico do Corinthians,
Mano Menezes, e também
que assumir o ônus da transferência com a torcida, porque o clube não queria se indispor com os torcedores.
Ainda de acordo com o goleiro, o imbróglio todo só
aconteceu por culpa da diretoria da equipe alvinegra.
Felipe disse que o presidente do Corinthians, Andres Sanchez, demorou a tratar dos processos burocráticos com o Bragantino, dono
de 25% de seus direitos.
Nesse tempo, mudou a lei
para atletas extracomunitários na Itália. Antes, era permitida a contratação de dois
jogadores por time por temporada. Agora, apenas um.
Se a demora não tivesse
acontecido, de acordo com o
goleiro, o clube italiano pelo
menos teria pagado uma
multa ao desfazer o negócio.
Segundo Felipe, o Corinthians tentou repassá-lo ao
Panathinaikos, da Grécia,
para pagar a dívida com o time pela compra de Souza.
Ele não aceitou e, poucos
dias depois, viu o clube rejeitar uma proposta do Braga,
de Portugal. De acordo com
Felipe, na ocasião, Andres
disse que não o venderia e
que ele iria jogar no Nacional, que está na quarta divisão do Paulista, com o ex-jogador corintiano Vampeta,
atual técnico da equipe.
Ontem, mais tarde, durante entrevista à TV Bandeirantes, Felipe ouviu de Andres
que, para ir embora, bastaria
devolver o que o Corinthians
lhe pagou em forma de luvas.
O valor é de R$ 700 mil.
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