|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Moral de Scolari faz diretoria do Palmeiras reforçar o elenco
Dirigentes atendem ao treinador e contratam seis reforços
RENAN CACIOLI
DE SÃO PAULO
Muricy Ramalho pediu,
Antônio Carlos cobrou e até o
interino Jorge Parraga quis
reforços no Palmeiras. Mas
só Luiz Felipe Scolari conseguiu um pacote de peso.
A moral do técnico campeão do mundo e de passagem vitoriosa pelo clube no
final da década de 90 parece
ter feito a diretoria se mexer.
Ontem, no mesmo dia em
que o meia Valdivia chegou
ao país, o Palmeiras confirmou mais dois nomes para a
temporada: o volante Rivaldo, do Avaí, e o atacante
Luan, do francês Toulouse.
Já são seis jogadores trazidos desde o anúncio de que
Scolari seria o novo técnico.
Kleber, Tadeu e Tinga já
treinavam sob os olhares do
auxiliar do treinador, Flávio
Murtosa, quando o próprio
Scolari ainda não havia sido
apresentado oficialmente.
"A gente sabe que com o
que tínhamos já dava para
brigar. Mas com esses reforços vamos crescer ainda
mais", falou o volante Márcio
Araújo, um dos poucos atletas contratados durante a
gestão de Muricy Ramalho.
No início deste ano, o hoje
comandante do Fluminense
disse: "O Palmeiras precisa
de elenco maior". A principal
aquisição até sua demissão,
em fevereiro, foi o volante
Edinho, ex-Lecce, da Itália.
Já Antônio Carlos teve
mais respaldo. Em sua passagem, chegaram o atacante
Ewerthon, o meia Lincoln e o
volante Marcos Assunção.
Mesmo assim, chiou: "A
equipe para o Paulista é essa.
Temos que qualificar o elenco para o Brasileiro".
Até mesmo Jorge Parraga,
que dirigiu o time até a pausa
da Copa, deu pitaco sobre o
assunto: "Precisamos de um
elenco mais reforçado".
Scolari, tão logo chegou,
reclamou das saídas de Diego Souza e Cleiton Xavier e
cobrou uma reposição. Foi
atendido imediatamente, e
com nomes de peso, como
Kleber e Valdivia.
Texto Anterior: Afastado, Felipe ataca Corinthians Próximo Texto: Principal armador desfalca a equipe Índice
|