São Paulo, quinta-feira, 05 de agosto de 2010

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Moral de Scolari faz diretoria do Palmeiras reforçar o elenco

Dirigentes atendem ao treinador e contratam seis reforços

RENAN CACIOLI
DE SÃO PAULO

Muricy Ramalho pediu, Antônio Carlos cobrou e até o interino Jorge Parraga quis reforços no Palmeiras. Mas só Luiz Felipe Scolari conseguiu um pacote de peso.
A moral do técnico campeão do mundo e de passagem vitoriosa pelo clube no final da década de 90 parece ter feito a diretoria se mexer.
Ontem, no mesmo dia em que o meia Valdivia chegou ao país, o Palmeiras confirmou mais dois nomes para a temporada: o volante Rivaldo, do Avaí, e o atacante Luan, do francês Toulouse.
Já são seis jogadores trazidos desde o anúncio de que Scolari seria o novo técnico.
Kleber, Tadeu e Tinga já treinavam sob os olhares do auxiliar do treinador, Flávio Murtosa, quando o próprio Scolari ainda não havia sido apresentado oficialmente.
"A gente sabe que com o que tínhamos já dava para brigar. Mas com esses reforços vamos crescer ainda mais", falou o volante Márcio Araújo, um dos poucos atletas contratados durante a gestão de Muricy Ramalho.
No início deste ano, o hoje comandante do Fluminense disse: "O Palmeiras precisa de elenco maior". A principal aquisição até sua demissão, em fevereiro, foi o volante Edinho, ex-Lecce, da Itália.
Já Antônio Carlos teve mais respaldo. Em sua passagem, chegaram o atacante Ewerthon, o meia Lincoln e o volante Marcos Assunção. Mesmo assim, chiou: "A equipe para o Paulista é essa. Temos que qualificar o elenco para o Brasileiro".
Até mesmo Jorge Parraga, que dirigiu o time até a pausa da Copa, deu pitaco sobre o assunto: "Precisamos de um elenco mais reforçado".
Scolari, tão logo chegou, reclamou das saídas de Diego Souza e Cleiton Xavier e cobrou uma reposição. Foi atendido imediatamente, e com nomes de peso, como Kleber e Valdivia.


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