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São Paulo, domingo, 05 de outubro de 2003

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Justiça e INSS lideram ações

DO PAINEL FC E
DA REPORTAGEM LOCAL

São três os principais agentes na penhora de bens dos clubes. O mais tradicional é a Justiça do Trabalho, mas o INSS e a Receita Federal vêm ganhando força.
Para os grandes clubes, que, além dos profissionais de futebol, empregam centenas de funcionários em suas estruturas sociais, processos trabalhistas são rotina.
Só o Atlético-MG acumula mais de 500 ações nessa esfera.
Isoladamente, os valores dos processos de ex-funcionários das áreas sociais não são altos. Mas, quando somados, perturbam e frequentemente viram penhoras.
Nos últimos três anos, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) passou a disputar a ponta no ranking de cobradores dos clubes.
Entre 2000 e agora, o órgão fiscalizou 212 clubes e federações. Dessas investigações, 119, ou 56%, acabaram em representações para o Ministério Público. A maioria transformou-se em processos.
Entre os acusados de apropriação indébita ou sonegação estão os cariocas Flamengo, Botafogo e Fluminense, os paulistas Guarani e Ponte Preta, os gaúchos Grêmio e Inter, além de clubes de outros centros, como Bahia, Vitória, Sport, Fortaleza e Figueirense.
Divulgada no mês passado, o mais nova lista dos clubes devedores do INSS manteve o Flamengo na liderança: R$ 26,7 milhões, montante que aumentou mais de 20% nos últimos três anos.
E o fisco apertou o cerco. Todos os grandes do Rio foram acionados. Em SP, o maior pepino está com o Palmeiras, que não recolheu Imposto de Renda entre abril de 94 e setembro de 95. (FM E PC)

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