São Paulo, quinta-feira, 05 de outubro de 2006

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memória

Linha-dura já entrou para o folclore

RICARDO PERRONE
DO PAINEL FC

Semelhantes no jeito de trabalhar, os técnicos que duelam no clássico entraram para o folclore dos clubes que defenderam.
As histórias envolvem o rigor para evitar escapulidas de jogadores na concentração, privada particular e até simpatias.
Os dois levam os atletas sob rédea curta. Em 1998, no Corinthians, Luxemburgo teve uma de suas maiores brigas ao cortar Marcelinho da delegação que disputava o Torneio Maria Quitéria, na Bahia.
O jogador foi vítima de um sistema implantado pelo técnico para que qualquer atleta que circulasse no corredor ou no saguão fosse visto pelos seguranças. Marcelinho entrou no elevador e sumiu. O método dura até hoje.
No Santos, em 2002, Leão chamou a psicóloga do time júnior para dar-lhe uma bronca. Queria que ela parasse de orientar Robinho. Ao se apresentar, ela disparou uma série de elogios, conquistou o chefe e escapou da dura.
Uma das marcas deixadas por Leão no Parque Antarctica foi um banheiro só para o treinador no vestiário. Um dia depois de encomendar a obra, Leão cobrou o serviço.
"Não faço pizza para terminar tão rápido", respondeu o empregado.
No Corinthians, cartolas dizem que Luxemburgo deu início a um zoológico ao "criar" galinhas d'Angola. Ele nega.
Dirigentes da época contam que em 2001 ele seguiu um pai-de-santo que recomendou a compra de galinhas a cada gol do time, que levou o Paulista.


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