|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
memória
Linha-dura já entrou para o folclore
RICARDO PERRONE
DO PAINEL FC
Semelhantes no jeito de
trabalhar, os técnicos que
duelam no clássico entraram para o folclore dos
clubes que defenderam.
As histórias envolvem o
rigor para evitar escapulidas de jogadores na concentração, privada particular e até simpatias.
Os dois levam os atletas
sob rédea curta. Em 1998,
no Corinthians, Luxemburgo teve uma de suas
maiores brigas ao cortar
Marcelinho da delegação
que disputava o Torneio
Maria Quitéria, na Bahia.
O jogador foi vítima de
um sistema implantado
pelo técnico para que
qualquer atleta que circulasse no corredor ou no saguão fosse visto pelos seguranças. Marcelinho entrou no elevador e sumiu.
O método dura até hoje.
No Santos, em 2002,
Leão chamou a psicóloga
do time júnior para dar-lhe uma bronca. Queria
que ela parasse de orientar
Robinho. Ao se apresentar, ela disparou uma série
de elogios, conquistou o
chefe e escapou da dura.
Uma das marcas deixadas por Leão no Parque
Antarctica foi um banheiro só para o treinador no
vestiário. Um dia depois
de encomendar a obra,
Leão cobrou o serviço.
"Não faço pizza para terminar tão rápido", respondeu o empregado.
No Corinthians, cartolas dizem que Luxemburgo deu início a um zoológico ao "criar" galinhas
d'Angola. Ele nega.
Dirigentes da época
contam que em 2001 ele
seguiu um pai-de-santo
que recomendou a compra
de galinhas a cada gol do
time, que levou o Paulista.
Texto Anterior: Iguais, Luxemburgo e Leão fazem tira-teima Próximo Texto: Fiel: Estádio deve ficar lotado hoje Índice
|