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Seleção de vôlei bate pior rival e festeja perfeição
Time corrige todas as falhas, derrota os EUA e espera folga e Fofão na 2ª fase
Mesmo se perdesse hoje para o lanterna Camarões, o Brasil poderia terminar na ponta do grupo, resultado que levará à próxima etapa
DA REPORTAGEM LOCAL
A seleção feminina, enfim,
encontrou a perfeição. Em sua
partida mais complicada no
Mundial do Japão até agora, as
brasileiras corrigiram todas as
falhas de apresentações anteriores e se encaixaram em uma
posição mais que privilegiada
para a próxima etapa, que começa na quarta-feira.
"Fizemos um bom jogo. O
terceiro set foi perfeito", elogiou o técnico Zé Roberto, destacando os 25/13 que o time
marcou sobre os EUA. Nas outras parciais, o placar foi mais
apertado: 25/23 e 25/21.
Mesmo se perdessem nesta
madrugada para a frágil seleção
de Camarões, que não havia
vencido um set sequer, as brasileiras ainda poderiam manter a
primeira posição do grupo.
Os resultados da primeira
etapa são carregados para a fase
seguinte, em que o Brasil terá
Rússia e China pela frente.
Além dos preciosos pontos,
Zé Roberto espera que a equipe
carregue também as lições
aprendidas no primeiros jogos
e colocadas em prática ontem.
Na estréia, contra Porto Rico,
as ansiosas jogadoras da seleção desperdiçaram 19 contra-ataques. Diante dos EUA, o total de erros foi apenas 10.
Contribuíram para essa virada o "despertar" da oposto
Sheilla, que anotou 20 pontos, e
a entrada de Sassá na vaga de
Mari, que até agora não mostrou grandes atuações.
Juntas, elas também ajudaram a corrigir o até então o deficitário saque da seleção, que
não havia funcionado no sufoco
diante da Holanda.
"Sacamos muito bem, isso foi
fundamental. Seguimos a
orientação do Zé [Roberto] e
conseguimos marcar direitinho os EUA", afirmou Sheilla,
que anotou quatro aces.
A defesa, ponto alto da equipe, também ajudou nas armações dos contra-ataques.
"Foi a nossa melhor partida
no Mundial. Conseguimos colocar em prática o que foi proposto quando nós estudamos o
vídeo", afirmou a líbero Fabi.
A facilidade encontrada pelo
Brasil surpreendeu o técnico
Zé Roberto. "Achava que o jogo
seria um 3 sets a 2", confessou.
Mesmo com o caminho facilitado, o treinador lançou novamente mão de Fofão, que se recupera de uma lesão na perna.
Além de entrar nas duas primeiras parciais, foi ela quem
comandou o time durante todo
o perfeito terceiro set. Fabiana,
com dores no abdome, continuou no banco, poupada.
"Ela [Fofão] é muito importante para o time e sua entrada
no jogo foi importante. Acho
que estará "ok" para a segunda
fase", disse o treinador.
BRASIL - Carol (1 ponto), Sheilla (20), Sassá
(15), Jaqueline (7), Walewska (7), Carol Gattaz
(8), Fabi, Fofão (1), Mari (1) e Paula Pequeno;
EUA - AhMow (2), Haneef (4), Crawford (1),
Metcalf (17), Danielle Scott (8), Bown (11),
Drury, Wilkins (4), Joines e Davis
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