São Paulo, sexta-feira, 05 de novembro de 2010

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PAINEL FC

EDUARDO OHATA e BERNARDO ITRI - painelfc.folha@uol.com.br

Réu confesso

O não pagamento à DIS referente à venda de Wesley deve trazer mais problemas judiciais ao Santos. A empresa, que detinha 25% dos direitos do jogador ( 2,5 milhões), recebeu uma carta do clube dizendo que o valor não será pago e agora estuda entrar na Justiça para cobrar a quantia. O Santos alega que a compra da porcentagem pela empresa foi realizada na gestão de Marcelo Teixeira e que o contrato é questionável.



Dois pesos. Representantes da DIS discordam da justificativa do Santos. Falam que o contrato de Wesley foi feito nos mesmos moldes do de André e que não faz sentido o clube pagar à empresa o valor referente à porcentagem do atacante e não pagar a do volante.

Pé atrás. Conselheiros corintianos citam derrota do clube para a prefeitura na ação de reintegração de posse de seu estacionamento para questionar o projeto do estádio. Dizem que, se o clube perdeu essa ação, "como será um processo que envolve todos os tipos de licenças?".

Isonomia. Sem querer, o prefeito Gilberto Kassab reforçou essa preocupação, ontem, em evento do Sindicato da Arquitetura e Engenharia. Disse que o trâmite das obras em Itaquera será normal -não será acelerado.

Saia justa. José Roberto Bernasconi, do Sinaenco, reiterou em discurso que uma boa obra é produto de bom projeto e antecedência. Momentos depois, Kassab reconheceu à imprensa que ainda não viu o projeto do estádio do Corinthians.

Juridiquês. Luiz Gonzaga Belluzzo deve prorrogar a licença por mais 15 dias a partir da próxima quarta, diz o diretor de futebol do Palmeiras, Wlademir Pescarmona. A direção estuda o estatuto para entender se Belluzzo pode se licenciar só 60 dias por ano ou mais de uma vez.

Sobreaviso. Paulo Nobre, pré-candidato à presidência do Palmeiras e piloto de rali, já disse à Red Bull, escuderia que defende, que não negocia novo contrato até janeiro. Ele alegou que sua prioridade é o clube. Porém não afirma ainda que sairá como candidato.

Prioridade. Ele também se recusou a correr o Rali Dacar, em 2011, porque a competição acontecerá em janeiro, mês da eleição presidencial palmeirense.

Quanto vale? Bruno Senna ainda negocia com a Hispania sua permanência na F-1 em 2011. Sobre a possibilidade de ir para a Lotus, devido ao passado de seu tio Ayrton na equipe, Bruno é taxativo: "O patrocínio pesa mais do que o nome Senna".


Colaboraram LUCAS REIS e MARCEL MERGUIZO, de São Paulo

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"O problema não é ele voltar. Para começar, ele nem deveria ter vindo"
MUSTAFÁ CONTURSI
ex-presidente palmeirense, sobre o licenciado Luiz Gonzaga Belluzzo



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