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Para time, título fecha ano duro
DOS ENVIADOS A GOIÂNIA
Os jogadores corintianos saíram do Serra Dourada ontem planejando uma longa comemoração para compensar o que chamaram de ano muito sofrido.
Em 2005, eles sofreram com três
trocas de treinador, brigaram em
campo e no vestiário e enfrentaram a revolta da torcida no início
do Brasileiro, após serem goleados pelo São Paulo por 5 a 1.
"Este título tem um sabor especial por causa do sofrimento que
enfrentamos neste ano. Temos
que comemorar muito", afirmou
o goleiro Fábio Costa, que chegou
a ser afastado do time quando o
argentino Daniel Passarella era o
treinador. Márcio Bittencourt
também treinou o time no Brasileiro. Antes deles, Tite comandou
o elenco no Paulista.
"Este ano foi muito difícil para
mim e para o time. Para mim, o título também é especial porque no
ano passado bati na trave, fui vice
com o Atlético-PR", afirmou o zagueiro Marinho, que também sofreu com o seqüestro de sua mãe e
chegou a ser afastado do grupo
por deficiência técnica.
O clima após o jogo de ontem
em nada lembrava o time que viu
Tevez trocar socos com colegas e
discussões no vestiário.
Antônio Lopes passou os últimos dias tentando unir o elenco.
Com esse objetivo, a diretoria levou os jogadores machucados para Goiânia, junto com parentes
dos atletas. Eles chegaram ontem
pela manhã ao hotel em que a
equipe estava concentrada.
(EAR E RP)
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