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VÔLEI
Cartas marcadas
CIDA SANTOS
COLUNISTA DA FOLHA
A Superliga começa nesta
semana, mas não é preciso
nem esperar a bola girar para saber que a grande final do torneio
feminino mais uma vez deverá
reunir Osasco e Rio de Janeiro. As
outras sete equipes jogam como
coadjuvantes de uma competição
estrelada por dois times que formam a base da seleção brasileira.
Na temporada passada, o duelo
entre os técnicos Bernardinho, do
Rio, e Zé Roberto Guimarães, do
Osasco, roubou a cena. Em todo
confronto, surgia sempre a perguntinha: quem vai levar a melhor? Neste ano, Zé Roberto foi
para a equipe masculina da Unisul. O seu auxiliar, Paulo Cocco,
assumiu o Osasco.
O time de Bernardinho ficou
com o vice-campeonato, mas neste ano recebeu belos reforços: a líbero Fabi, a oposta Renatinha e a
central Thaísa, de 1,96 m. Ganhou em passe, defesa, força de
ataque e bloqueio. Thaísa forma
com Fabiana, de 1,93 m, a dupla
de centrais mais alta do país.
Só um lembrete: o Rio também
tem a levantadora Fernanda
Venturini e as ponteiras titulares
da seleção na conquista da Copa
dos Campeões, Jaqueline e Sassá.
Na sexta, o time comprovou o favoritismo e venceu fácil, por 3 sets
a 0, o Macaé, de Érica e Elisângela, na decisão do Estadual do Rio.
O Osasco também vem de uma
conquista: foi campeão paulista
pela quinta vez consecutiva. Na
final, a vitória sobre o Pinheiros
também foi tranqüila, por 3 sets a
0. Mas o time terá problemas ao
longo da Superliga, pois sua principal ponteira, Paula Pequeno, está grávida e, depois de janeiro, dificilmente seguirá jogando.
Na equipe, estuda-se a possibilidade de deslocar a central Valeskinha para a ponta, já que essa é
a posição mais carente. Em compensação, logo o time terá Mari,
que entrou em quadra na final do
Paulista, mas ainda não tem ritmo de jogo, pois ficou parada
quase seis meses por causa de
uma cirurgia no ombro.
O Osasco tem as duas Carolinas
que se destacaram na seleção nesta temporada. A levantadora Carol Albuquerque, de 1,82 m, está
jogando com muita velocidade e
distribuindo bem as bolas. Neste
ano, ela substituiu, com categoria, Fernanda e Fofão na seleção
brasileira.
Já a central Carol Gattaz, de
1,91 m, foi uma muralha no meio
de rede da seleção e acabou conseguindo uma façanha: ganhou a
vaga de titular da capitã Valeskinha na Copa dos Campeões. No
Osasco, as duas são titulares e têm
tudo para tornar a equipe a dona
do melhor bloqueio da Superliga.
Dos times que podem complicar
um pouco o percurso de Osasco e
Rio, os candidatos são Brasília,
do técnico William e da ponteira
Fernanda Berti, o Minas, da nova
geração comandada pela levantadora Ana Tieme, o Macaé, da
levantadora Marcelle, e o Pinheiros, do técnico Cláudio Pinheiro.
No masculino, o torneio não
tem as estrelas da seleção. Só Samuel, do Minas, e Ezinho, da Unisul, vão disputar a Superliga. O
campeonato fica mais fraco, mas
há mais espaço para a nova geração e a expectativa é de muitas revelações. As novidades das equipes masculinas são o tema da
próxima coluna.
Peneira 1
Atenção, meninas: domingo é dia da peneira do Osasco. Pode participar quem nasceu entre 1989 e 1996. Das 8h às 10h, serão avaliadas as
atletas de 9 a 12 anos. Das 10 às 12h, quem tiver 13 e 14 anos. A partir
das 12h, é a vez da turma de 15 e 16 anos. Os testes serão no ginásio José Liberatti, s/nš, em Osasco. Informações pelo tel. 0/xx/11/3681-8781.
Peneira 2
Para os meninos, a dica é a tradicional peneira do Banespa, marcada
para os dias 12 e 13 de dezembro a partir das 8h. Só pode concorrer
quem tiver nascido entre 1986 e 1990. As inscrições são feitas na hora.
Os testes serão realizados no ginásio poliesportivo de São Bernardo
do Campo, na avenida Kennedy, 1.155, no bairro Anchieta. Mais informações pelo tel. 0/xx/11/4123-7842.
E-mail
cidasan@uol.com.br
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