São Paulo, quarta-feira, 05 de dezembro de 2007

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Pela audiência

Marcelo Campos Pinto, executivo da Globo Esportes, defende que os grandes clubes do país discutam os critérios atuais de rebaixamento no Nacional. "Talvez quatro rebaixados seja muita coisa num campeonato de 20 times", afirmou ele, que disse não se envolver no tema. No Fórum Internacional de Futebol (Footecon), no Rio, ele mostrou estudo que diz que, para os maiores clubes, seria interessante criar normas para fortalecer os grandes, a fim de evitar novas quedas. Isso aumentaria as receitas, diz o trabalho.

Mãos lavadas. Inicialmente, a Globo não quer discutir com o Corinthians a cota pela transmissão de seus jogos na Série B. Avalia que os cartolas devem se entender com a FBA, entidade que controla a segunda divisão.

Entra-e-sai. Dificilmente o Santos aumentará seus ganhos de TV com os R$ 10,5 milhões que sobrarão do dinheiro com a queda corintiana. A cúpula do Clube dos 13 diz que o valor será dado para os quatro que subirão.

Nas urnas. Apesar de presidir a comissão de TV do C13, o santista Marcelo Teixeira precisaria que seu pedido fosse aprovado numa assembléia. Possibilidade remota.

Reação. Cartolas corintianos dizem que o clube executará já o Grêmio na Justiça por dívida de R$ 5 milhões da venda do zagueiro Nenê. Tinham combinado conversar após o final do Nacional, em que os gaúchos selaram o rebaixamento dos paulistas.

Criativo. Vanderlei Luxemburgo sugeriu ao Ministério do Esporte que atletas de 13 anos sejam registrados na CBF com o gasto da ajuda de custo dada pelos clubes às famílias. Só sairiam se alguém pagassem cem vezes o valor.

Burburinho. No saguão de um hotel no Rio, cartolas palmeirenses negociavam com representantes do meia argentino Conca, do Vasco.

Online. Ainda sem definir se continua no Palmeiras, o técnico Caio Jr. lança hoje seu site oficial. Deve falar sobre a página oficial durante sua participação no Footecon.

Três tenores. Na festa do Brasileiro, Juvenal Juvêncio, Bebeto de Freitas e Márcio Braga, trio com histórico de atritos na CBF, foi chamado ao palco em diferentes momentos. O são-paulino elogiou a organização e seriedade no futebol brasileiro.

Refeitório. Os presidentes de São Paulo, Botafogo e Flamengo, porém, preferiram jantar num restaurante a emendar a premiação do Brasileiro com outra festa da entidade, que varou a madrugada. Tiveram mais uma conversa sobre a oposição do Clube dos 13 e a divisão de cotas de TV no Nacional.

À francesa. Após a festa do Brasileiro, Ricardo Teixeira deixou o Teatro Municipal por porta lateral. Assim, evitou a torcida do Flamengo, que protestava contra a CBF por não reconhecer o título da Copa União como Nacional.

Dividida

"Houve um desmanche, fruto da desavença entre MSI e Corinthians, que tornou o time ridículo. Só poderia cair"


De ANTÔNIO LOPES, treinador campeão brasileiro com o Corinthians em 2005


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