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Quem treinou foi a Renata, diz De Rose
DA REPORTAGEM LOCAL
Chefe do antidoping do
Pan, Eduardo de Rose afirmou que a médica Renata
Castro foi responsável por
treinar os oficiais que trabalharam nos Jogos.
"No Brasil, há de 25 a 30
oficiais antidoping em diversas cidades. Levá-los ao
Rio seria uma despesa
muito grande. Por isso
muitos não tinham tanta
experiência", afirmou ele.
Francisco Radler, coordenador do Ladetec, disse
que o laboratório enfrentou problemas de estrutura e operações no Pan, mas
que isso não afetou a qualidade dos resultados.
"Em 2004, ainda tínhamos a ilusão de que seria
possível construir novo laboratório, mas isso não
ocorreu. Assim, o laboratório improvisou como
pôde e teve que implementar aspectos logísticos
e de controle da qualidade
adicionais", disse.
O Ministério do Esporte
afirmou, por meio de sua
assessoria, que considera
que o Ladetec cumpriu as
suas funções adequadamente dentro do previsto
nos convênios estabelecidos entre o laboratório e a
pasta. O governo federal
foi o maior financiador do
Pan e do aparelhamento
do Ladetec para os Jogos.
A pasta ressaltou que a
Wada escreveu que a Comissão Médica do Pan fez
bom trabalho e que o programa foi um grande passo
na luta contra o doping.
A médica Renata Castro
não atendeu aos telefonemas da reportagem.
O comitê organizador
do Pan disse que a responsabilidade pelo antidoping
era de De Rose e que seguiu os padrões internacionais.0
(ALF E ML)
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