PERGUNTE a Kaká o que ele mais quer: a Copa do Mundo ou a Copa dos Campeões? O craque responderá politicamente. Quer os dois. Afinal, foi para jogar a decisão continental que o Real Madrid o contratou. Mas disputar a final da Champions League tem sido a maior armadilha para quem deseja o Mundial.
Em 2002, Zidane fez o gol da vida na final contra o Bayer Leverkusen. Vinte dias depois, caiu com a França na primeira fase da Copa. Em 2006, Ronaldinho ganhou a Europa e fracassou na Alemanha.
A chave brasileira reúne três dos maiores candidatos a estar na final da Champions, em 22 de maior. Drogba, do Chelsea, Cristiano Ronaldo e Kaká. Nesse cenário, é bom começar a torcer pelo Chelsea no interclubes.
A Costa do Marfim não é só Drogba. Tem jogadores como Eboué, do Arsenal, Boka, do Stuttgart, Yaya Touré, do Barcelona, Kalou, do Chelsea, Zokora, do Tottenham. Todos de altíssimo nível. É o africano mais forte, dirigido por um técnico com história -Vahid Halihodzic foi vice- -campeão francês pelo Paris Saint-Germain.
Time por time, hoje é melhor do que Portugal.
Os gajos jogam num 4- -3-3. O brasileiro Pepe é o primeiro volante; Deco, o meia de criação, ao lado de Raul Meireles. A pergunta é se fará diferença o craque Cristiano Ronaldo ou o técnico Carlos Queiroz. O primeiro decide jogos, o segundo erra o time.
Na história recente, o Brasil de Dunga enfrentou Portugal duas vezes. Perdeu para o time de Felipão, goleou o de Queiroz.
Os norte-coreanos confiam no atacante Hong Yong, que joga no Rostov da Rússia. Nas eliminatórias, fizeram sete gols em oito jogos. Não assusta.


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