DA REPORTAGEM LOCAL

O judoca Aurélio Miguel vem sendo um dos principais articuladores da candidatura de Luiz Carlos Novi para a presidência da CBJ (Confederação Brasileira de Judô).
Com a desistência de Joaquim Mamede Júnior da disputa, o atleta acredita que Novi tem boas chances de vitória.
"Hoje é um dia histórico para o judô brasileiro. Enfim terminou a dinastia Mamede", comemorou o judoca.
Aurélio Miguel tem bom relacionamento com Novi. Foi o diretor de judô da CBDU (Confederação Brasileira do Desporto Universitário) quem convidou o judoca para chefiar a delegação do país que disputou o Campeonato Mundial universitário, há dois meses, em Málaga, na Espanha.
"O Novi foi o único candidato que nos procurou para mostrar seu projeto para o judô. Ele se preocupou em discutir com os vários segmentos da modalidade", afirmou ele.
Segundo o judoca, outros atletas, como Tiago Camilo e Carlos Honorato, também estariam apoiando Novi.
Para Aurélio Miguel, o judô não se desenvolveu com Mamede à frente da CBJ. "Conseguimos resultados, apesar da confederação brasileira", disse.
No período em que os Mamede dirigiram a entidade, o judô brasileiro conquistou todas as suas dez medalhas olímpicas. Foram dois ouros, três pratas e cinco bronzes.
As medalhas de ouro vieram com o próprio Aurélio Miguel, em Seul-1988, e com Rogério Sampaio, em Barcelona-1992.
Caso ganhe a eleição, Novi não descarta a possibilidade de chamar Aurélio Miguel para ajudar no trabalho da CBJ.
"Não penso em trazê-lo para algum cargo na entidade, já que ele ainda compete. Mas acho que o Aurélio Miguel pode ter um papel importante para ajudar a captar recursos", disse o candidato. (ALF)


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