São Paulo, sexta-feira, 06 de fevereiro de 2009

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Santos volta a vencer, com gols de coadjuvante

Reserva Róbson entra no segundo tempo e define vitória contra o São Caetano

Santos 2
São Caetano 0

RICARDO VIEL
ENVIADO ESPECIAL A SANTOS

A Vila Belmiro voltou a escutar um nome familiar ontem à noite. Brilhou a estrela de Róbson, que nas dez atuações anteriores pelo Santos ainda não havia marcado nenhum gol.
Ontem, sem a fama do famoso homônimo que hoje atua na Inglaterra, o meia-atacante, também apelidado de Robinho, foi decisivo. Saiu do banco, marcou duas vezes e deu a vitória ao Santos após dois tropeços que já preocupavam a torcida.
"Estou no Santos há oito, nove meses e ainda não tinha feito gol. Mas nesta semana fui bem nos treinos e achei que poderia ir bem no jogo", disse o jogador de 21 anos, que veio do Mogi Mirim em junho, sofreu com lesões e teve poucas chances.
Quando entrou no intervalo, na vaga de Lúcio Flávio, Róbson teve duas chances antes de marcar. Isolou a primeira e, na segunda, chutou fraco. Mas a terceira e a quarta oportunidades foram certeiras.
Os méritos pela vitória têm de ser compartilhados com o técnico Márcio Fernandes, que contrariou a torcida e colocou Róbson, e não Molina, como pediam as arquibancadas.
"Tem que só elogiar [o treinador], ele está fazendo um excelente trabalho. Por causa de uma derrota começaram a criticar", disse o zagueiro Fabiano Eller no final da partida.
A equipe agora é a quarta colocada na tabela, rigorosamente empatada com o São Paulo. O Santos volta a campo no domingo, contra o vice-líder Palmeiras, no Parque Antarctica.
A estrela de Róbson ofuscou a reestreia de Léo, que voltou ao time após quatro anos em Portugal. O lateral foi bem, mas a falta de ritmo de jogo após três meses sem jogar era visível.
Ontem, o Santos começou o jogo no ataque e, logo no segundo minuto, Roni quase abriu o placar. Recebeu de Madson, invadiu a área e chutou firme. A bola acertou as duas traves.
A falta de sorte do time na derrota para o Ituano (2 a 0), no domingo, quando a equipe acertou seis vezes a trave, voltou a memória dos santistas.
O time da casa continuou avançando com facilidade, principalmente com o estreante Léo, pela esquerda.
Mas o ímpeto inicial foi se dissipando, e o São Caetano, aos poucos, conseguiu tocar a bola e levar perigo à meta de Fábio Costa. Aos 30min, após escanteio, Pará evitou o gol duas vezes, quase sobre a linha.
E os erros de passes do ataque santista e as falhas da defesa começaram a irritar a torcida, que ainda antes do primeiro tempo pediu por Molina.
"Está faltando aproximação. A partir do momento em que a gente se aproximar dos companheiros, passa a errar menos passes", diagnosticou o volante Rodrigo Souto no intervalo.
O segundo tempo começou como o primeiro. O Santos pressionava, mas os erros de passe e a falta de qualidade na armação também se repetiam. Até que Róbson apareceu.


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