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Santos volta a vencer, com gols de coadjuvante
Reserva Róbson entra no segundo tempo e define vitória contra o São Caetano
Santos 2
São Caetano 0
RICARDO VIEL
ENVIADO ESPECIAL A SANTOS
A Vila Belmiro voltou a escutar um nome familiar ontem à
noite. Brilhou a estrela de Róbson, que nas dez atuações anteriores pelo Santos ainda não
havia marcado nenhum gol.
Ontem, sem a fama do famoso homônimo que hoje atua na
Inglaterra, o meia-atacante,
também apelidado de Robinho,
foi decisivo. Saiu do banco,
marcou duas vezes e deu a vitória ao Santos após dois tropeços
que já preocupavam a torcida.
"Estou no Santos há oito, nove meses e ainda não tinha feito
gol. Mas nesta semana fui bem
nos treinos e achei que poderia
ir bem no jogo", disse o jogador
de 21 anos, que veio do Mogi
Mirim em junho, sofreu com
lesões e teve poucas chances.
Quando entrou no intervalo,
na vaga de Lúcio Flávio, Róbson teve duas chances antes de
marcar. Isolou a primeira e, na
segunda, chutou fraco. Mas a
terceira e a quarta oportunidades foram certeiras.
Os méritos pela vitória têm
de ser compartilhados com o
técnico Márcio Fernandes, que
contrariou a torcida e colocou
Róbson, e não Molina, como
pediam as arquibancadas.
"Tem que só elogiar [o treinador], ele está fazendo um excelente trabalho. Por causa de
uma derrota começaram a criticar", disse o zagueiro Fabiano
Eller no final da partida.
A equipe agora é a quarta colocada na tabela, rigorosamente empatada com o São Paulo. O
Santos volta a campo no domingo, contra o vice-líder Palmeiras, no Parque Antarctica.
A estrela de Róbson ofuscou
a reestreia de Léo, que voltou
ao time após quatro anos em
Portugal. O lateral foi bem, mas
a falta de ritmo de jogo após
três meses sem jogar era visível.
Ontem, o Santos começou o
jogo no ataque e, logo no segundo minuto, Roni quase abriu o
placar. Recebeu de Madson, invadiu a área e chutou firme. A
bola acertou as duas traves.
A falta de sorte do time na
derrota para o Ituano (2 a 0), no
domingo, quando a equipe
acertou seis vezes a trave, voltou a memória dos santistas.
O time da casa continuou
avançando com facilidade,
principalmente com o estreante Léo, pela esquerda.
Mas o ímpeto inicial foi se
dissipando, e o São Caetano,
aos poucos, conseguiu tocar a
bola e levar perigo à meta de
Fábio Costa. Aos 30min, após
escanteio, Pará evitou o gol
duas vezes, quase sobre a linha.
E os erros de passes do ataque santista e as falhas da defesa começaram a irritar a torcida, que ainda antes do primeiro
tempo pediu por Molina.
"Está faltando aproximação.
A partir do momento em que a
gente se aproximar dos companheiros, passa a errar menos
passes", diagnosticou o volante
Rodrigo Souto no intervalo.
O segundo tempo começou
como o primeiro. O Santos
pressionava, mas os erros de
passe e a falta de qualidade na
armação também se repetiam.
Até que Róbson apareceu.
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