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Estadual e Libertadores dividem o Palmeiras
Time encara primeiro clássico, mas já vislumbra LDU
CAROLINA ARAÚJO
DA REPORTAGEM LOCAL
Após conquistar sua sexta vitória em seis jogos no ano e garantir sua 14ª participação na
Taça Libertadores, o Palmeiras
desembarcou ontem dividido
entre o clássico contra o Santos, no domingo, pelo Paulista,
e o próximo desafio na competição continental, no dia 17,
contra a LDU, do Equador.
Depois de vencer o Real Potosí na Bolívia, anteontem, a
3.967 m de altitude, o time não
descansará. Treina hoje e amanhã para fazer seu primeiro
clássico na temporada.
Com quatro jogos no Estadual, o Palmeiras está em segundo lugar, com 12 pontos
-um a menos que o Corinthians, que tem um jogo a mais.
Ainda na Bolívia, o técnico
Vanderlei Luxemburgo avisou
que não pretende poupar titulares para o duelo no Parque
Antarctica. "Eles já foram poupados quando não jogaram
contra a Ponte Preta [pelo Paulista, no último domingo]. Acho
que não há necessidade de tirar
ninguém", afirmou o técnico.
O pensamento do treinador é
corroborado pelo preparador
físico Antônio Mello. "A decisão é do Vanderlei, mas todos
estão liberados para jogar."
As únicas exceções devem
ser o zagueiro Maurício Ramos,
suspenso após receber o terceiro cartão amarelo, e o goleiro
Marcos, que ainda se recupera
de uma lesão muscular.
E, apesar do desgaste físico,
os jogadores se disseram prontos para atuar no clássico.
"A gente vai se recuperar nos
próximos dois dias, e quem entrar tem que estar preparado
para jogar os 90 minutos", afirmou o meia Cleiton Xavier.
Entretanto, ainda que o Santos seja a preocupação mais
imediata da equipe alviverde, a
estreia do time na fase de grupos da Libertadores, no dia 17,
diante da LDU, em Quito, já
deixa o grupo apreensivo.
"Caímos no grupo mais difícil, porque vamos enfrentar o
atual campeão continental e o
Sport, que é a pedra no nosso
sapato", afirmou o goleiro Bruno sobre o Grupo 1, que ainda
conta com o chileno Colo Colo.
Para o jogo, o diretor de futebol Genaro Marino disse que o
planejamento repetirá o cronograma contra o Real Potosí.
"Vamos para o Equador quatro
ou cinco dias antes para nos
adaptarmos à altitude. Vimos
que isso deu certo", afirmou.
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