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Centenário passa de caro a melancólico
Rubens Cavallari/Folha Imagem
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Tristeza de torcedora do Corinthians no Pacaembu
DA REPORTAGEM LOCAL
A maior preparação e o
maior investimento já feitos pelo Corinthians para
uma Libertadores não foram suficientes para levar
o time além das oitavas.
A diretoria corintiana,
por conta do centenário
do clube, gastou cerca de
R$ 36 milhões para qualificar seu elenco, que custa
mensalmente R$ 8 milhões. Jogadores experientes como Ronaldo, Roberto Carlos, Iarley, Danilo e Tcheco foram contratados para acabar com o
maior vazio da sala de troféus corintiana.
A eliminação de ontem,
de novo na primeira fase
do mata-mata (como em
1991, 2003 e 2006), é um
considerável abalo na economia corintiana. O time
deixou de ganhar cerca de
R$ 10 milhões com a queda de ontem, isso sem contar o vultoso valor que
abocanharia no Mundial
de Clubes no final do ano.
O presidente corintiano,
Andres Sanchez, que fez
grande lobby na Conmebol já no sorteio dos grupos da Libertadores, disse
que não iria ao México.
Conseguiu liberar o Pacaembu com a prefeitura
para o estádio receber
uma hipotética final com
40 mil torcedores. Estreitou laços com Ricardo Teixeira, presidente da CBF, e
é aliado de Marco Polo Del
Nero, presidente da FPF,
que também tem bom
trânsito na Conmebol.
Apesar de todo o trabalho de bastidor e da campanha quase impecável na
primeira fase (cinco vitórias e um empate), a equipe cruzou com o Flamengo pela má campanha carioca na fase de grupos.
"Resta chorar a noite inteira e levantar a cabeça. O
elenco todo está de parabéns. A torcida apoiou.
Quem sabe venha o título
brasileiro", falou Andres.
A diretoria admite que
não manterá esse investimento para o ano que vem,
quando nem a participação na Libertadores está
assegurada.
(MB, MF E RBU)
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