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SÃO PAULO
Fraco poder ofensivo é visto como barreira na Libertadores
DA REPORTAGEM LOCAL
Após passarem pelo Universitario nos pênaltis, os
atletas são-paulinos festejaram a vaga às quartas de final
da Libertadores. Mas fato é
que o São Paulo está a 230
minutos sem fazer gol no
torneio. Resultado do fraco
desempenho de seu ataque.
A diretoria fez elogios à
equipe. Mas ressalta que é
preciso aprimorar o desempenho ofensivo. A análise se
escora nos números. A média
de gols são-paulino é de 1,12
gol por partida. São apenas
nove tentos em oito jogos.
Nunca quando fez boa
campanha na Libertadores
-chegou ao menos à semifinal- o São Paulo foi tão fraco
ofensivamente. Foram oito
edições em que isso ocorreu:
três títulos, três finais e duas
vezes na semifinal.
A pior média é de 1,2 gol no
torneio de 1972. Nos vitoriosos anos da era Telê Santana,
de 92 a 94, os números vão de
1,62 a 1,25 por partida.
O melhor desempenho foi
no título de 2005, quando a
equipe ganhou por goleada
de 4 a 0, na final diante do
Atlético-PR. Aquela equipe
marcou 2,42 gols por partida.
Na comparação com equipes são-paulinas nesta década na Libertadores, o time só
supera aquele de 2008.
Mas a defesa atual tem
performance excelente, com
só dois gols em oito jogos, ou
0,25 por partida. É menos
vazado que todos os times de
boas campanhas no clube.
"[O ataque] é o que falta encaixar. É uma coisinha", analisou o vice de futebol Carlos
Augusto de Barros e Silva.
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