São Paulo, quinta-feira, 06 de maio de 2010

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SÃO PAULO

Fraco poder ofensivo é visto como barreira na Libertadores

DA REPORTAGEM LOCAL

Após passarem pelo Universitario nos pênaltis, os atletas são-paulinos festejaram a vaga às quartas de final da Libertadores. Mas fato é que o São Paulo está a 230 minutos sem fazer gol no torneio. Resultado do fraco desempenho de seu ataque.
A diretoria fez elogios à equipe. Mas ressalta que é preciso aprimorar o desempenho ofensivo. A análise se escora nos números. A média de gols são-paulino é de 1,12 gol por partida. São apenas nove tentos em oito jogos.
Nunca quando fez boa campanha na Libertadores -chegou ao menos à semifinal- o São Paulo foi tão fraco ofensivamente. Foram oito edições em que isso ocorreu: três títulos, três finais e duas vezes na semifinal.
A pior média é de 1,2 gol no torneio de 1972. Nos vitoriosos anos da era Telê Santana, de 92 a 94, os números vão de 1,62 a 1,25 por partida.
O melhor desempenho foi no título de 2005, quando a equipe ganhou por goleada de 4 a 0, na final diante do Atlético-PR. Aquela equipe marcou 2,42 gols por partida.
Na comparação com equipes são-paulinas nesta década na Libertadores, o time só supera aquele de 2008.
Mas a defesa atual tem performance excelente, com só dois gols em oito jogos, ou 0,25 por partida. É menos vazado que todos os times de boas campanhas no clube. "[O ataque] é o que falta encaixar. É uma coisinha", analisou o vice de futebol Carlos Augusto de Barros e Silva.


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