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Ministério diz que clubes podem ser acionados
DA REPORTAGEM LOCAL
O Ministério do Esporte considerou a cobrança de taxa de ingressos vendidos em bancas de
apenas um distrito irregular.
A consultoria jurídica do órgão
informou que o torcedor que se
sentir lesado pode procurar as entidades de proteção do consumidor. Já o Ministério Público pode
agir por iniciativa própria.
"Distrito significa bairro, e o
ágio que está sendo cobrado pelos
ingressos comprados em bancas é
uma extrapolação", informou a
assessoria de imprensa do ministério, referindo-se aos artigos 20 e
24 do Estatuto do Torcedor.
O Procon de São Paulo não havia recebido nenhuma reclamação até ontem. A ouvidoria do
Corinthians também não. O vice
de marketing, Luiz Cezar Granieri, defendeu a cobrança. "Não estamos desrespeitando o estatuto.
O preço do ingresso é o mesmo na
bilheteria ou na banca. O que muda é a taxa de serviço."
O departamento financeiro do
São Paulo confirmou que os ingressos comercializados em banca são mais caros por causa da cobrança da taxa de serviço da Ingresso Fácil, prevista no convênio
firmado com a empresa.
(MR E RP)
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