DO ENVIADO A SANTIAGO

No Chile, jornais e TVs gastam páginas e horas de transmissão para discutir como parar Ronaldo. Pelo retrospecto do brasileiro contra os chilenos, há razão na preocupação.
Contra nenhum outro rival sul-americano o jogador tem uma média de gols tão alta como contra o Chile. Em três jogos, Ronaldo nunca passou em branco e marcou cinco vezes, média de 1,67 por partida.
Com a Argentina, mesmo com os três marcados na última quarta, Ronaldo apresenta média bem mais modesta -0,83 tento por partida.
Ex-jogadores e técnicos deram dicas para pará-lo. Para Elías Figueroa, zagueiro que brilhou no Inter-RS nos anos 70, o melhor a fazer é "rezar".
Com tanta badalação, Carlos Alberto Parreira tenta tirar toda a responsabilidade das costas de Ronaldo. "O ataque do Brasil não é só Ronaldo", diz o técnico, que, quando escalou o atacante, viu-o marcar quase 50% dos gols da equipe.
Ao contrário dos outros jogos das eliminatórias, quando foi perseguido pelos torcedores rivais (no Peru foi xingado de "corno" por três dias), Ronaldo teve recepção amistosa em Santiago, com aplausos e pedidos de autógrafos. (PC)


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