São Paulo, terça-feira, 06 de junho de 2006

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Medidas não resolverão, avisa ONG

DO ENVIADO A MUNIQUE

Medidas emergenciais não bastam para colocar um ponto final na corrupção esportiva.
A opinião é de Holger Jakob, membro de Berlim da Transparência Internacional. Ele integra um grupo de trabalho que estudou os recentes escândalos no futebol e apresentou sugestões para evitar os problemas de manipulação de resultados.
"Não basta um juiz assinar uma declaração dizendo que não é corrupto, como vão pedir para eles no Mundial. É preciso que provem essa condição na vida real", afirmou Jakob.
Segundo ele, a Transparência Internacional se ofereceu para ajudar os organizadores no combate à corrupção, mas pouco foi ouvida. Diz ainda que a Fifa está bastante atrasada na tarefa de profissionalizar os árbitros.
"É preciso que eles tenham condições de não se sentirem tentados a burlar as regras do jogo. Isso é simplesmente básico. E dinheiro para uma ação desse tipo não falta no futebol", declarou Jakob, que elogiou o fato de a Fifa buscar diálogo com casas de apostas.
"A Fifa chama árbitros de todos os lados do mundo. Devem vir os melhores, independentemente da nacionalidade." (GR)


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