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Medidas não
resolverão,
avisa ONG
DO ENVIADO A MUNIQUE
Medidas emergenciais
não bastam para colocar
um ponto final na corrupção esportiva.
A opinião é de Holger
Jakob, membro de Berlim
da Transparência Internacional. Ele integra um grupo de trabalho que estudou os recentes escândalos no futebol e apresentou sugestões para evitar
os problemas de manipulação de resultados.
"Não basta um juiz assinar uma declaração dizendo que não é corrupto, como vão pedir para eles no
Mundial. É preciso que
provem essa condição na
vida real", afirmou Jakob.
Segundo ele, a Transparência Internacional se
ofereceu para ajudar os organizadores no combate à
corrupção, mas pouco foi
ouvida. Diz ainda que a Fifa está bastante atrasada
na tarefa de profissionalizar os árbitros.
"É preciso que eles tenham condições de não se
sentirem tentados a burlar
as regras do jogo. Isso é
simplesmente básico. E
dinheiro para uma ação
desse tipo não falta no futebol", declarou Jakob,
que elogiou o fato de a Fifa
buscar diálogo com casas
de apostas.
"A Fifa chama árbitros
de todos os lados do mundo. Devem vir os melhores, independentemente
da nacionalidade."
(GR)
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