DA REPORTAGEM LOCAL

Ressuscitada pelo atacante grandalhão Peter Crouch, a "dança do robô" saiu rapidamente dos gramados para as pistas de dança, nas quais nasceu no final dos anos 70 graças à popularidade de C3PO, simpático humanóide do filme "Guerra nas Estrelas".
Depois de relembrada pelo grandalhão atacante inglês (mede 1,98 m), a dança virou febre nas casas noturnas de Londres. E contagiou até mesmo o sisudo Sven-Göran Eriksson, técnico da Inglaterra.
O sueco prometeu repetir a "Crouchbop" caso sua equipe conquiste o título mundial.
Os passos desajeitados de Crouch surgiram pela primeira vez na megafesta organizada por Beckham e sua mulher, Victoria, há duas semanas, quando foi flagrado por um vídeo que vazou na internet ao se esbaldar na pista de dança.
Em campo, logo após marcar um gol no amistoso do English Team contra a Hungria (triunfo britânico de 3 a 1), Crouch bailou, desajeitado. No sábado, na goleada de 6 a 0 na Jamaica, os três gols de Crouch foram festejados assim de novo.
Rapidamente, o bailado se transformou na marca registrada do atacante, que na semana passada, durante um treinamento, foi instado pelo herdeiro do trono inglês, príncipe William, a repetir os passos.
Se brilhar na Copa do Mundo, seu modo peculiar de festejar os gols pode virar um clássico, como o rebolado de Roger Milla, o soco no ar de Pelé, a reza de Jairzinho ou o cândido embalo de Bebeto.


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