São Paulo, quinta-feira, 06 de julho de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Lippi diz que a 3ª partida foi essencial

DO ENVIADO A DUISBURGO

A vitória contra a Alemanha ajudou, mas Marcello Lippi acha que seu grupo começou a crer no título antes.
Mais precisamente no último dia 22. O rival era a República Tcheca, em jogo que valia para os italianos o primeiro lugar no grupo. "Percebemos ali que, se terminássemos em primeiro, os cruzamentos seriam bons até as semifinais. Falei da importância de vencermos e conseguimos. Tudo mudou."
A Azzurra cravou 2 a 0 naquele embate. Depois, passou por Austrália e Ucrânia antes de bater os anfitriões.
"Nesses jogos, tivemos oportunidade de mostrar ao mundo um time unido e versátil. Até aqui, usei 21 dos meus 23 jogadores. Só os dois goleiros reservas não atuaram", lembrou Lippi.
Aos 58 anos, o treinador conta que, mesmo após um jogo duro como o que comandou contra a Alemanha, ainda teve forças para assistir ao teipe logo após o apito final. "Fui me deitar às 5h da manhã e levantei às 7h, como de costume. Mas gostei do que vi na fita", disse, ontem.
A confiança para a final contra a França é tanta que ele até desmentiu uma brincadeira que fizera no início da campanha. Antes de alguns jogos na primeira fase, Lippi havia dito que deixara seu barco ligado na Toscana, região em que nasceu, para fugir rápido em caso de derrotas. "É mentira. Ele está desligado desde que começou a Copa. Não tenho o que temer." (GR)


Texto Anterior: Cannavaro quer ser Maradona
Próximo Texto: Autoridade: Político reforça coro no vestiário para celebrar vitória
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.