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Lippi diz que a 3ª partida foi essencial
DO ENVIADO A DUISBURGO
A vitória contra a Alemanha ajudou, mas Marcello
Lippi acha que seu grupo começou a crer no título antes.
Mais precisamente no último dia 22. O rival era a República Tcheca, em jogo que valia para os italianos o primeiro lugar no grupo. "Percebemos ali que, se terminássemos em primeiro, os cruzamentos seriam bons até as
semifinais. Falei da importância de vencermos e conseguimos. Tudo mudou."
A Azzurra cravou 2 a 0 naquele embate. Depois, passou por Austrália e Ucrânia
antes de bater os anfitriões.
"Nesses jogos, tivemos
oportunidade de mostrar ao
mundo um time unido e versátil. Até aqui, usei 21 dos
meus 23 jogadores. Só os
dois goleiros reservas não
atuaram", lembrou Lippi.
Aos 58 anos, o treinador
conta que, mesmo após um
jogo duro como o que comandou contra a Alemanha,
ainda teve forças para assistir ao teipe logo após o apito
final. "Fui me deitar às 5h da
manhã e levantei às 7h, como
de costume. Mas gostei do
que vi na fita", disse, ontem.
A confiança para a final
contra a França é tanta que
ele até desmentiu uma brincadeira que fizera no início
da campanha. Antes de alguns jogos na primeira fase,
Lippi havia dito que deixara
seu barco ligado na Toscana,
região em que nasceu, para
fugir rápido em caso de derrotas. "É mentira. Ele está
desligado desde que começou a Copa. Não tenho o que
temer."
(GR)
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