DA REPORTAGEM LOCAL

Preocupado com a indefinição sobre a venda do maior ídolo do clube, o técnico Roberto Rojas disse ontem que o São Paulo já se acostumou a jogar sem o meia-atacante no Brasileiro-2003.
"Quando Kaká estava na seleção brasileira, outros jogadores entraram no time, e nós não sentimos a falta dele", disse.
A situação a que Rojas se referiu foi uma constante no torneio. Kaká participou de apenas oito dos 23 jogos do São Paulo na competição.
O técnico ressaltou as qualidades do jogador, mas admitiu que a novela sobre sua transferência está prejudicando seu rendimento no gramado.
Ontem, o presidente do São Paulo, Marcelo Portugal Gouvêa, disse que aguarda um novo contato do ex-jogador Leonardo, dirigente do Milan, para definir o destino de Kaká.
Leonardo voltou ao Brasil para tentar seduzir os dirigentes são-paulinos, que exigem US$ 15 milhões para liberar os direitos federativos do jogador.
Entretanto Leonardo não obteve autorização do clube para aumentar a proposta inicial, de US$ 8 milhões. Por outro lado, Gouvêa tem sido pressionado por conselheiros a aceitar a oferta. O procurador de Kaká, Wágner Ribeiro, acredita que a situação será definida até amanhã. (AD)


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