São Paulo, quarta-feira, 06 de agosto de 2008

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Time reclama de comida e organização

DO ENVIADO A SHENYANG

Durou três dias sem queixas a vida de "gente comum" da seleção na Olimpíada.
De volta a um ambiente dividido por outros atletas e gerenciado pela própria organização dos Jogos depois de optar por hotéis exclusivos e caros em Atlanta e Sydney, o time mais famoso do esporte brasileiro tem um rosário de queixas contra a estrutura em Shenyang.
E quem diz isso, sem rodeios, é o técnico Dunga. "É tudo no improviso. As viagens, o treino, a alimentação", falou o treinador na entrevista oficial dos Jogos.
Depois, só com jornalistas brasileiros, foi mais direto.
"A gente já tem pouco tempo de treino, e chega aqui só tem uma hora, uma hora e 15 minutos, determinado por aqueles que nunca jogaram futebol", disse ele, sobre o fato de ter horários fixados, e com limites, pela organização para os treinos.
Ao reclamar da comida do hotel, Dunga acabou, com ironia, atacando também a burocracia chinesa.
"A comida é um problema. Eles têm dificuldades. Você fala com o chefe de cozinha para mudar o cardápio, aí ele que tem falar com o chefe dele, que tem falar com o chefe dele, que tem que falar com o chefe dele. Aí já acabou a Olimpíada."
Segundo Dunga, que não poderá contar com zagueiro Thiago Silva nos dois primeiros jogos, a variedade é pequena, com "só três tipos de batata, dois de carne, arroz". Mas a grande queixa é com a falta de feijão. (PC)


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