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Time reclama de comida e organização
DO ENVIADO A SHENYANG
Durou três dias sem queixas a vida de "gente comum"
da seleção na Olimpíada.
De volta a um ambiente dividido por outros atletas e
gerenciado pela própria organização dos Jogos depois
de optar por hotéis exclusivos e caros em Atlanta e
Sydney, o time mais famoso
do esporte brasileiro tem um
rosário de queixas contra a
estrutura em Shenyang.
E quem diz isso, sem rodeios, é o técnico Dunga. "É
tudo no improviso. As viagens, o treino, a alimentação", falou o treinador na entrevista oficial dos Jogos.
Depois, só com jornalistas
brasileiros, foi mais direto.
"A gente já tem pouco
tempo de treino, e chega
aqui só tem uma hora, uma
hora e 15 minutos, determinado por aqueles que nunca
jogaram futebol", disse ele,
sobre o fato de ter horários
fixados, e com limites, pela
organização para os treinos.
Ao reclamar da comida do
hotel, Dunga acabou, com
ironia, atacando também a
burocracia chinesa.
"A comida é um problema.
Eles têm dificuldades. Você
fala com o chefe de cozinha
para mudar o cardápio, aí ele
que tem falar com o chefe
dele, que tem falar com o
chefe dele, que tem que falar
com o chefe dele. Aí já acabou a Olimpíada."
Segundo Dunga, que não
poderá contar com zagueiro
Thiago Silva nos dois primeiros jogos, a variedade é
pequena, com "só três tipos
de batata, dois de carne, arroz". Mas a grande queixa é
com a falta de feijão.
(PC)
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