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PAN-AMERICANO
Com Luiz Lima e time do revezamento, brasileiros chegam a quatro ouros em quatro provas
Brasil impõe hegemonia no nado livre
MARCELO DAMATO
enviado especial a Winnipeg (Canadá)
O Brasil consolidou ontem a sua
hegemonia no nado livre dos Jogos
Pan-Americanos.
Conquistou medalhas de ouro em todas as quatro
finais masculinas já disputadas.
Ontem, foram duas vitórias.
Luiz Lima conquistou o ouro nos
400 m livre e a equipe brasileira,
formada por Fernando Scherer,
César Quintaes, André Cordeiro e
Gustavo Borges, venceu a final do
revezamento 4 x 100 m.
A natação brasileira já havia obtido sucesso nas duas finais anteriores do estilo livre.
Nos 200 m, na segunda-feira,
conquistou ouro (Borges) e bronze (Leonardo Costa). Nos 100 m,
anteontem, repetiu o feito: ouro
(Scherer) e bronze (Borges).
As chances de exercer domínio
total nas finais masculinas do nado livre são grandes. Atletas brasileiros estão entre os favoritos nas
duas provas restantes.
Hoje pela manhã, Lima nada as
eliminatórias dos 1.500 m, sua especialidade, que terá final amanhã. Scherer e Borges participam
das eliminatórias dos 50 m, com
final marcada para a noite.
Ontem, porém, tanto Scherer
como Borges minimizaram suas
possibilidades na prova de hoje.
"Estou acabado. Está doendo
tudo", afirmou Scherer, reclamando de dores musculares.
"Não tenho chance nenhuma
nos 50 m", declarou Borges.
A natação brasileira ainda está a
uma medalha de ouro de igualar o
seu melhor desempenho na história dos Pan-Americanos.
Com as duas vitórias ontem, soma, agora, cinco ouros. Na sua
melhor participação em Pan-Americanos, em Havana, há oito
anos, a natação brasileira conquistou seis medalhas de ouro.
Na edição deste ano do Pan, os
nadadores brasileiros já garantiram, ainda, uma medalha de prata e quatro de bronze.
Além das medalhas que conquistou, o Brasil bateu recordes
nas finais que venceu ontem.
Com o tempo nos 400 m, Lima
conseguiu o índice exigido pela
CBDA (Confederação Brasileira
de Desportos Aquáticos) para nadar em Sydney-2000.
No revezamento, a marca de
3min17s18 estabeleceu novos recordes sul-americano e do Pan. O
time brasileiro ainda obteve índice para a próxima Olimpíada.
"Se reduzirmos nosso tempo
em dois segundos, vamos brigar
pela medalha na Olimpíada", disse Borges, que passou a seis medalhas de ouro em Pan-Americanos, um a menos que os recordistas do país, os mesatenistas Hugo
Hoyama e Cláudio Kano.
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