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Vagner Love bate, leva cartão, mas faz gol
DA REPORTAGEM LOCAL
Na sua volta ao Parque Antarctica, o centroavante Vagner
Love bateu, fez gol impedido,
outro que valeu, e ouviu um antigo coro das arquibancadas
que passou os últimos cinco
anos esquecido no clube.
"Ô, lê, lê, ô, lá, lá, o Love vem
aí, o bicho vai pegar", cantaram
antes do jogo os torcedores
-muitos, já vestindo a camisa 9
com o nome do ídolo às costas.
De tranças verdes e camisa
azul -o time utilizou pela segunda vez o terceiro uniforme-, Love causou frisson logo
em seu primeiro lance. Porém,
em vez de gritos de euforia, o
que se passou em seguida foi o
silêncio de preocupação.
Talvez pelo excesso de adrenalina, talvez pela experiência
com um futebol mais bruto que
ele encarou por cinco temporadas na Rússia, Love bateu forte
em Leandro Castan.
Talvez, também, o cartão
amarelo aplicado por Cleber
Wellington Abade logo aos
2min tivesse outra cor se a jogada acontecesse em outro momento da partida.
Mais calmo, o camisa 9 buscou movimentar-se bastante,
deixando Obina parado entre o
trio de zagueiros do Barueri.
Aos 35min, outro frio na espinha da torcida provocado por
Love, dessa vez, por um bom
motivo. Impedido, ele completou jogada de Cleiton Xavier
com a cabeça e marcou o gol
corretamente anulado.
O ápice de sua apresentação
veio no segundo tempo, com
uma ajuda enorme de Obina.
Depois do pênalti mal marcado em cima do camisa 28 palmeirense, ele, o batedor oficial
da equipe, pegou a bola e a entregou nas mãos de Love, que
não desperdiçou a chance.
"Reestrear marcando e ajudando o Palmeiras a conseguir
os três pontos é bom demais",
disse o camisa 9.
(RC)
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