São Paulo, domingo, 06 de setembro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Vagner Love bate, leva cartão, mas faz gol

DA REPORTAGEM LOCAL

Na sua volta ao Parque Antarctica, o centroavante Vagner Love bateu, fez gol impedido, outro que valeu, e ouviu um antigo coro das arquibancadas que passou os últimos cinco anos esquecido no clube.
"Ô, lê, lê, ô, lá, lá, o Love vem aí, o bicho vai pegar", cantaram antes do jogo os torcedores -muitos, já vestindo a camisa 9 com o nome do ídolo às costas.
De tranças verdes e camisa azul -o time utilizou pela segunda vez o terceiro uniforme-, Love causou frisson logo em seu primeiro lance. Porém, em vez de gritos de euforia, o que se passou em seguida foi o silêncio de preocupação.
Talvez pelo excesso de adrenalina, talvez pela experiência com um futebol mais bruto que ele encarou por cinco temporadas na Rússia, Love bateu forte em Leandro Castan.
Talvez, também, o cartão amarelo aplicado por Cleber Wellington Abade logo aos 2min tivesse outra cor se a jogada acontecesse em outro momento da partida.
Mais calmo, o camisa 9 buscou movimentar-se bastante, deixando Obina parado entre o trio de zagueiros do Barueri.
Aos 35min, outro frio na espinha da torcida provocado por Love, dessa vez, por um bom motivo. Impedido, ele completou jogada de Cleiton Xavier com a cabeça e marcou o gol corretamente anulado.
O ápice de sua apresentação veio no segundo tempo, com uma ajuda enorme de Obina.
Depois do pênalti mal marcado em cima do camisa 28 palmeirense, ele, o batedor oficial da equipe, pegou a bola e a entregou nas mãos de Love, que não desperdiçou a chance.
"Reestrear marcando e ajudando o Palmeiras a conseguir os três pontos é bom demais", disse o camisa 9. (RC)


Texto Anterior: No sufoco, Palmeiras amplia sua vantagem
Próximo Texto: A rodada: Inter tenta interromper série do Avaí em casa
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.