São Paulo, domingo, 06 de setembro de 2009

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Queremos mais atletas, diz craque

DA REPORTAGEM LOCAL

As crianças que assistiam à final do Campeonato Brasileiro o chamam de "homem mal". Por que? "Ele ganha de todo mundo", explica um deles. E é por isso que todos estavam ali para assisti-lo em ação. Rodrigo Andrade, do São José, é hoje o único brasileiro com a pontuação máxima do polo a cavalo. Consegue ser um atleta profissional em um esporte ainda pouco divulgado no país.0 (ML)

 

FOLHA - O fato de o polo aparecer mais na mídia pelo lado social do que pelo esporte te incomoda?
RODRIGO ANDRADE -
Às vezes sim. E não só a mim, mas a todos. Nosso interesse não é falar que é um esporte caro e sim atrair mais jogadores.

FOLHA - Mas é um esporte caro, para a elite...
ANDRADE -
É esporte de elite, mas você consegue jogar sem ter um nível tão alto de renda. Se for devagarinho, comprando cavalos mais baratos, consegue começar a jogar. Mas, se você quiser ir para um nível mais alto, aí tem de investir mais, como em qualquer outro esporte.

FOLHA - Você vive do polo?
ANDRADE -
Tenho outras coisas, mas vivo praticamente de jogar polo. Estou indo agora para uma temporada de três meses na Argentina. Só não jogo em janeiro e fevereiro, que são meses de chuva.

FOLHA - Qual é a diferença de jogar aqui e na Argentina?
ANDRADE -
Lá o esporte é mais desenvolvido, tem mais patrocínio, estádio cheio. Gostaria de que chegássemos a esse nível.

FOLHA - É fácil conseguir patrocínio no polo?
ANDRADE -
É igual aos outros esportes do país, bastante complicado. Neste ano, conseguimos apoio da Audi, pelo qual batalhávamos fazia muito tempo.


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