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MEMÓRIA
Rival Racing também teve ajuda externa
DA REPORTAGEM LOCAL
No ano passado, o maior
rival do Independiente, o
Racing, também de Avellaneda, na Grande Buenos Aires, encerrou um jejum de 35
anos sem o título nacional ao
conquistar o Apertura.
Da mesma forma como o
Independiente, o Racing necessitou de auxílio externo
para conseguir se reerguer.
No fim de 2000, uma empresa local, a Blanquiceleste
S.A., assumiu as dívidas do
clube em troca do controle
total sobre o departamento
de futebol e dos direitos de
imagem por dez anos.
O acordo tirou o Racing do
fundo do poço. No fim dos
anos 90, as dívidas chegavam a US$ 60 milhões, e o
clube esteve ameaçado de
encerrar as atividades. Foi
necessária uma decisão do
então presidente da Argentina, Carlos Menem, de tombá-lo como patrimônio público nacional para evitar a
falência e o fechamento.
Com um gerenciamento
profissional, a Blanquiceleste S.A. iniciou o pagamento
da dívida, bancou a contratação de alguns atletas, e o
Racing pôde chegar ao sétimo título nacional, o primeiro desde 1966. O clube é o
quinto maior vencedor da
era profissional na Argentina -o Independiente é o
terceiro, com 13 taças.
Em julho, justamente os
dois clubes de Avellaneda
estavam entre os seis únicos
da primeira divisão com o
pagamento dos salários dos
atletas em dia. Devido ao
atraso das outras 14 equipes,
os jogadores do país ameaçaram entrar em greve e
quase adiaram o Apertura.
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