DA REPORTAGEM LOCAL

No próximo dia 19, Jaqueline saberá se terá de cumprir nove meses de suspensão por conta do exame antidoping positivo durante as finais do Italiano de vôlei.
A punição foi pedida, anteontem, por dois procuradores do Escritório Antidoping do Coni (Comitê Olímpico Italiano), que julgará o caso. Eles afirmaram que a jogadora tem responsabilidade pelo uso de sibutramina, estimulante contido em remédios de emagrecer que foi detectado no teste da atleta, feito em 10 de junho.
Com o impasse, Jaqueline não terá tempo de disputar a Copa dos Campeões, de 2 a 16 de novembro, no Japão, que vale três vagas olímpicas.
A atleta foi pré-convocada pelo técnico José Roberto Guimarães, numa lista de 19 nomes. Mas a seleção viajará daqui a duas semanas, possivelmente antes da audiência.
Após o julgamento no Coni, o caso ainda será apreciado pela Federação Italiana de Vôlei, que irá referendar ou não a decisão do comitê.
Segundo o empresário da jogadora, Jorge Assef, a expectativa era pela pena de três meses, que já teria sido cumprida. Jaqueline se apresentaria ao Múrcia, da Espanha, nesta segunda-feira, mas, com o imbróglio, o contrato -até maio- está suspenso. Se for punida, ela será liberada em abril. Na época do teste, ela defendia o Jesi.


Texto Anterior: Americana dá adeus às pistas após confissão
Próximo Texto: Na véspera, judô altera pré-seletiva para Pequim-2008
Índice