São Paulo, terça-feira, 06 de outubro de 2009

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Inglês surgiu na política e agora ajudará Qatar

DA REPORTAGEM LOCAL

O marqueteiro inglês Mike Lee conhece bem os bastidores políticos do esporte.
Após ter servido ao Partido Trabalhista, Lee trabalhou pela primeira vez em uma instituição esportiva ao chefiar o departamento de comunicações da Premier League (Campeonato Inglês).
Em 2000, tornou-se chefe de comunicação da Uefa.
Três anos depois, foi convidado a fazer parte da campanha de marketing de Londres-2012. Lee montou um projeto que, na reta final, mostrou-se vencedor.
Apesar de Londres, na primeira avaliação técnica do Comitê Olímpico Internacional (COI), ter obtido notas piores do que alguns rivais (Madri e Paris), Lee conseguiu reverter a situação.
Após a vitória apertada de Londres, Lee escreveu o livro "A Corrida para a Olimpíada de 2012", no qual detalha os bastidores da campanha.
Na obra, ele relata como a atuação do então primeiro- -ministro britânico Tony Blair em Cingapura foi essencial. Estratégia similar foi adotada com Lula.
De acordo com o livro, o marqueteiro e sua equipe fizeram um dossiê no qual montaram um perfil dos eleitores do COI que incluía até seus esportes favoritos.
O currículo olímpico de Lee, contudo, não contém somente vitórias. Ele liderou a campanha de Doha à Olimpíada de 2016. A capital do Qatar, embora mais bem avaliada tecnicamente do que o Rio na primeira fase, acabou excluída por ter proposto os Jogos fora da época sugerida pelo COI.
Após o triunfo carioca, Lee ainda permanece em Copenhague para fazer lobby pelo rúgbi. A modalidade trabalha para voltar aos Jogos, dos quais está fora desde 1924. A definição sai nesta sexta.
Depois desse compromisso, o marqueteiro tenta ajudar o Qatar a obter a sede da Copa do Mundo de 2022.


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