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Entidade quer polícia no antidoping
DO ENVIADO A COPENHAGUE
O COI vai obrigar as cidades organizadoras dos
Jogos no futuro a incluir
legislação pela qual a polícia poderá contribuir com
a entidade em investigações antidoping.
Isso significa que, ao
apurar esses casos, os responsáveis pelo sistema de
segurança local vão repassar todas as informações à
entidade, como quebra de
sigilos telefônicos. A cooperação também poderia
envolver instruções do comitê aos investigadores.
Durante a apresentação
da cidades-candidatas a
2016, isso foi um pedido do
membro do comitê Arne
Ljungqvist, que questionou as quatro concorrentes sobre o assunto. Ao final, ele não ficou satisfeito
com as respostas porque
não via garantia nelas.
Assim, pediu que fosse
incluído como um pré-requisito nas candidaturas a
previsão deste tipo de lei
de cooperação.
O presidente do comitê,
o belga Jacques Rogge,
aceitou. "Se não temos o
apoio da polícia, não tem
como dar seguimento à
apuração [sobre doping no
país]", contou Rogge.
A exigência deve virar
regra para as cidades que
se candidatarem aos Jogos
de Inverno de 2018.
É preciso ainda que o órgão máximo do comitê
aprove a mudança para
que ela seja implementada. A legislação sobre doping sempre foi um assunto delicado no processo de
candidatura. Tem que haver aceitação do código da
Wada (Agência Mundial
Antidoping) pelo país.
Madri, por exemplo, teve problemas em sua postulação aos Jogos de 2016
por conta disso.
Ainda haverá outras
modificações no processo
de candidaturas, com uma
redução da fase de cidade
inicial, que ocorre antes de
serem cortadas concorrentes por insuficiência
técnica. Esse processo deve ser encurtado para quatro ou cinco meses, segundo Rogge. Apesar da pequena alteração, o dirigente máximo da entidade
elogiou o atual modelo,
que acabou com postulações "fracas".
(RM)
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