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Mata-mata da
Série C fica sem matar ninguém
DA REPORTAGEM LOCAL
O esdrúxulo regulamento da
Série C do Brasileiro gerou um fato bastante inusitado ontem.
Ao final do mata-mata entre o
RS e o Ituano, nenhum dos times
foi eliminado do campeonato,
que dá duas vagas para a Série B
na próxima temporada.
Tudo isso porque a CBF bolou
uma competição que chegou à
quinta fase usando confrontos eliminatórios com 14 equipes.
Assim, ao final de cada série, sete times estariam qualificados à
próxima fase, o que impediria um
novo emparceiramento.
Dessa forma, a regra mandava
que o time de melhor campanha
entre os sete eliminados também
fosse para as quartas-de-final.
Foi aí que apareceu a chance para que vencedor e derrotado no
confronto entre o RS e o Ituano
não "morressem" no mata-mata.
Na primeira partida, no interior
paulista, o Ituano venceu por 3 a 1.
Ontem, o time gaúcho, na região
metropolitana de Porto Alegre,
deu o troco e ganhou pelo mesmo
placar do jogo de ida.
Com esse cenário, mesmo antes
da cobrança de pênaltis, o RS já
estava classificado, pois, com uma
combinação de outros resultados,
já havia garantido a melhor campanha naquele momento.
Assim, a disputa nos pênaltis só
tinha importância para o Ituano,
que a venceu e festejou ao lado
dos "perdedores".
A situação é tão estapafúrdia
que as duas equipes voltam a se
enfrentar nas quartas-de-final, e
desta vez um dos dois terá que
deixar a competição.
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