DA REPORTAGEM LOCAL

Um olho no recente e conturbado passado e planos de trabalhar em São Paulo em breve.
Valorizado pela boa campanha no Goiás, Cuca trata com cuidado de seu futuro. "Tenho contrato até dezembro. Ainda não conversei com ninguém", afirma ele, que coloca como prioridade treinar um clube grande paulista -seu nome já foi fortemente elogiado pela diretoria corintiana.
"Sem dúvida nenhuma [trabalhar em São Paulo] é um objetivo. Mais cedo ou mais tarde, isso vai acontecer", diz Cuca, que, como jogador, brilhou no Grêmio antes de defender Palmeiras e Santos.
Para o comandante do Goiás, não existe na sua profissão problema de adaptação em nenhum lugar ou situação.
"Futebol é resultado. Quando você ganha, a cidade e todo o resto da vida fica bom", diz ele, que trabalha na equipe goiana com o irmão, que é auxiliar técnico.
Cuca chegou ao time do Centro-Oeste depois de pedir demissão do Paraná, onde ganhava menos da metade do que recebe hoje.
Apesar de ter desagradado aos dirigentes do clube paranaense com sua decisão, ele se mostra vaidoso com o trabalho que realizou lá e também no Criciúma, onde esteve no ano passado, durante a Copa Sul-Minas.
"Me orgulho das campanhas do Goiás, do Paraná e do Criciúma, times que ajudei a montar", afirma ele. Antes dos jogos de ontem, o Paraná era o nono na classificação, e o Criciúma, o 11º. (PC)


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