Palaiada

Bombardeado por aliados, o diretor palmeirense Salvador Hugo Palaia promete revidar hoje à noite com denúncias na reunião do Conselho Deliberativo. Mostrará documentos de negociações de jogadores que prejudicariam o clube apresentadas pelo vice de futebol, José Cyrillo Jr., seu desafeto. Entre as transações, há o colombiano Martin Edwin, hoje no São Caetano, oferecido por um valor superfaturado pelo vice ao clube, segundo pessoas ligadas a Palaia. O diretor dirá que abortou vários negócios lesivos ao time.

Briga pela bola. Na reunião do dia 20 no Palmeiras, a corrente liderada por Luiz Gonzaga Belluzo vai tentar impedir que Mustafá Contursi ponha em votação seu projeto para que o Conselho Deliberativo assuma o comando do futebol. O grupo vai alegar que esse tema não está na ordem do dia do encontro.

Poderoso. Membros da diretoria do Corinthians irritaram-se com o envolvimento do técnico Emerson Leão em obras no Parque São Jorge. Dizem que ele está atuando como dirigente do clube. Mas foi o presidente Alberto Dualib quem lhe deu aval.

Casa. No início das reformas, Emerson Leão pedira a Alberto Dualib para mandar jogos no Parque São Jorge. Mas a falta de condições do estádio deixa a idéia na gaveta, pelo menos por hora.

Salvaguarda. Ao fechar acordo com a Fifa, a Fifpro (sindicato dos jogadores) visa impedir que os clubes aumentem indenizações para liberações dos jogadores, com alterações na legislação.

Juntos. Fifa e Fifpro estudam, no futuro, fazer na mesma festa suas premiações para melhor jogador do mundo. Ainda não será neste ano.

Novo cenário. O Maracanã ganha força nos planos futuros da CBF. Melhorou a relação da confederação com o governo do Rio, antes ruim. O novo vice-governador, Luiz Fernando de Souza, o Pezão, é amigo de Ricardo Teixeira.

Nossa senadora. A cúpula da CBF comemorou a derrota da aliada Roseana Sarney para o governo do Maranhão. Agora, a entidade tem mais uma força no Senado, onde ela permanecerá.

Destaque. Estudos de marketing tornam quase certa a saída da Unimed do Fluminense. A empresa descobriu que teve mais exposição com a camisa reserva do Internacional, na final da Libertadores, do que com um semestre no time do Rio.

Um pé fora. A Unimed, porém, só poderá sair em parte do Fluminense. Tem contrato de patrocínio até o final de 2008. Mas pretende deixar de pagar salários de atletas, que somam R$ 1,1 milhão.

Precedente. A Federação Inglesa abriu guerra com o site Youtube, que disponibiliza vídeos do campeonato local. Exigiu explicações do site. Teme desvalorização dos direitos de TV. O Youtube já mostra vídeos do Brasileiro.

Dividida

"Empresário brasileiro nem liga pro esporte. Só investe se tiver benefício financeiro"