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Torneio realiza 2ª mudança em seis meses
DA REPORTAGEM LOCAL
A aprovação para a instalação de um teto retrátil na
quadra central é a segunda
tradição que cai em Wimbledon nos últimos meses.
Na última edição do torneio, os tenistas ficaram desobrigados de prestar reverência ao camarote real,
mesmo com o espaço vazio.
"Eu sou um tradicionalista. Amo Wimbledon, mas
não posso ficar cego para o
futuro. Como o tênis pode
sobreviver com oito horas
de televisão a preencher sem
nada acontecendo", afirmou
o alemão Boris Becker, tricampeão do torneio.
Algumas tradições ainda
permanecem como os morangos com o chantilly e os
uniformes dos tenistas predominantemente branco.
Mas é outro costume que
as tenistas pretendem que
Wimbledon altere agora.
A premiação para os homens ainda é maior do que o
valor pago para a vencedora.
A diferença vem diminuindo -em 2003, Roger
Federer recebeu US$ 1,03
milhão, e Serena Williams,
US$ 967 mil-, mas a WTA
cita os Abertos da Austrália e
dos EUA, que têm premiações idênticas, como exemplo a serem seguidos.
Os organizadores de Wimbledon dizem que os valores
são justos já que os homens
jogam mais sets. A definição
da premiação para este ano
deve ocorrer em abril.
(FI)
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