São Paulo, quarta-feira, 07 de janeiro de 2004

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Torneio realiza 2ª mudança em seis meses

DA REPORTAGEM LOCAL

A aprovação para a instalação de um teto retrátil na quadra central é a segunda tradição que cai em Wimbledon nos últimos meses.
Na última edição do torneio, os tenistas ficaram desobrigados de prestar reverência ao camarote real, mesmo com o espaço vazio.
"Eu sou um tradicionalista. Amo Wimbledon, mas não posso ficar cego para o futuro. Como o tênis pode sobreviver com oito horas de televisão a preencher sem nada acontecendo", afirmou o alemão Boris Becker, tricampeão do torneio.
Algumas tradições ainda permanecem como os morangos com o chantilly e os uniformes dos tenistas predominantemente branco.
Mas é outro costume que as tenistas pretendem que Wimbledon altere agora.
A premiação para os homens ainda é maior do que o valor pago para a vencedora.
A diferença vem diminuindo -em 2003, Roger Federer recebeu US$ 1,03 milhão, e Serena Williams, US$ 967 mil-, mas a WTA cita os Abertos da Austrália e dos EUA, que têm premiações idênticas, como exemplo a serem seguidos.
Os organizadores de Wimbledon dizem que os valores são justos já que os homens jogam mais sets. A definição da premiação para este ano deve ocorrer em abril. (FI)


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