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Corinthians mata jejum de gol, não de vitória
Time desencanta com Dentinho, mas falha nas finalizações e fica só no empate com o Barueri, o quarto consecutivo no Paulista
Barueri 1
Corinthians 1
EDUARDO ARRUDA
ENVIADO ESPECIAL A BARUERI
O Corinthians quebrou o jejum de três jogos sem marcar,
mas também foi vazado depois
de quatro jogos. O 1 a 1 manteve
outra marca incômoda. Foi o
quarto empate seguido do time
de Mano Menezes, que novamente mostrou muita disposição e pouca qualidade técnica.
Acosta, a principal contratação corintiana, foi substituído
no segundo tempo depois de
outra fraca atuação.
O resultado manteve os corintianos em posição intermediária -é o décimo colocado,
com dez pontos. E Mano não se
irritou com o futebol corintiano, mas com o árbitro por não
ter expulsado o zagueiro Ávalos
em falta sobre Lulinha.
"O senhor foi vergonhoso",
afirmou para Marcelo Pietro
Alfieri, ao final da partida.
"Não era isso que a gente
queria. Agora é começar a pensar em vitórias para encostarmos nos que estão na nossa
frente", afirmou Lulinha.
"Não foi um bom resultado
pelo que produzimos. Mas o
Corinthians progrediu, e temos
que continuar nesse ritmo", declarou o volante Fabinho.
O técnico corintiano treinou
a equipe com Fabinho de zagueiro, mas o volante foi atuar
no meio-campo. Bruno Octávio, o primeiro volante, acabou
atuando na defesa.
Com três homens na defesa,
Mano tentou dar mais poder de
fogo ao ataque. Liberou os alas
Alessandro e André Santos,
além de colocar Lulinha.
Com essa formação, os corintianos não demoraram muito a
criar, principalmente nos avanços pela esquerda. Acosta teve
sua primeira chance para espantar a má fase, mas perdeu
gol na frente do goleiro Renê.
Melhor no jogo, o Corinthians, aos poucos, foi tendo dificuldade para atacar. Já o Barueri contragolpeava com velocidade e ameaçava pelo alto.
E foi em cobrança de escanteio que o zagueiro Ávalos, de
ombro, ganhou da zaga corintiana e tocou no canto direito
de Felipe, que falhou no lance.
O Corinthians não se enervou com o gol. E o empate veio
seis minutos depois. André
Santos cruzou, a bola passou
por Fabinho, e sobrou para
Dentinho, que chutou cruzado
para fazer 1 a 1, aos 36min.
Foi o terceiro gol dele, artilheiro do time no Paulista.
Nos minutos finais da primeira etapa, Felipe se redimiu.
Com três grandes defesas, evitou que o Barueri marcasse.
"Precisamos ousar mais",
afirmou Alessandro.
Mas o Corinthians não fez isso. Mostrava-se desorganizado.
O Barueri era mais perigoso. E
Mano, que disse que não tiraria
Acosta do time, perdeu a paciência com ele, de novo muito
mal em campo. Pôs o argentino
Herrera, que tem o apelido de
"quase gol" e quase marcou não
fosse Duílio, que tirou na linha.
Ao final, o presidente do clube, Andres Sanches, elogiou o
time. Deu nota 10 para Mano, e
6,5 para o time, que visita no
domingo o Ituano.
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