São Paulo, segunda-feira, 07 de fevereiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Prancheta do PVC PAULO VINICIUS COELHO pvc@uol.com.br A guerra venceu BRUNO CÉSAR continua barrado, e Danilo foi escalado como armador no mesmo 4-2-3-1 usado na derrota para o Tolima. A diferença é que a bola passou mais pelo meio. No primeiro tempo, ela passou por Danilo, chegou a Jucilei e só não tocou a rede pois desviou no pé de Marcos, milagrosamente. Quase no final, saiu e chegou a Alessandro e resultou no gol da vitória, porque o pé de Morais estava ali, onde a bola sempre passa: a faixa central do campo, perto da grande área. É justamente naquele lugar que Bruno César não para. Parece até o refrão da Fiel na arquibancada do Pacaembu. Danilo e Morais preenchem mais o espaço que Tite deseja do que Bruno César. Mas é pouco. No Palmeiras, a bola só para quando é Kleber quem a domina. A entrada de Adriano, aos 18min do segundo tempo, criou desordem na defesa do Corinthians, e uma de suas jogadas por pouco não resultou no gol de Kleber. Mas a verdade é que o líder do Paulistão tem Kleber, e Kleber não tem parceiro de ataque. Felipão sabe que essa carência diminuirá quando Valdivia voltar, no final do mês. Até lá, o risco é manter a ideia que ficou do clássico de ontem. O Palmeiras dominou a maior parte do jogo. E perdeu, como tem sido nos jogos-chave. Ao Palmeiras falta injetar talento até a reta de chegada do Paulistão. Ao Corinthians, encontrar a paz. Eis por que o Corinthians sai mais forte do clássico. Vencer o rival sempre devolve um pouco da tranquilidade perdida em Ibagué e no sábado do gás de pimenta. A queda na Libertadores evidencia que faltam peças ao elenco corintiano. A vitória pode ajudar a encontrá- -las. No Palmeiras, faltavam uma, duas peças no elenco. Continuará sendo assim antes das finais. Desde que as cornetas não gritem demais. DISCRETÍSSIMO Ronaldinho jogou como armador central num 4-2-3-1, no primeiro tempo do Flamengo. No segundo, não preencheu o espaço, que ficou para Renato e, no fim do jogo, para Negueba. Apesar do gol de pênalti, o ex-melhor do mundo foi coadjuvante do melhor jogador da Copa São Paulo de juniores. É claro, há tempo para Ronaldinho deslanchar. Ontem, fez seu segundo gol na temporada. Não marcava desde novembro, pelo Milan. Texto Anterior: Juca Kfouri: Dérbi melancólico Próximo Texto: Brasil perde e complica luta por Londres Índice | Comunicar Erros

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