São Paulo, domingo, 07 de março de 2004

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Seleção nacional já teve pivôs com excesso de altura

DA REPORTAGEM LOCAL

O Brasil já contou com atletas mais altos do que Danila e Rafael. Nos anos 60 e 70, Emil Rached, de 2,20 m, era o reboteiro da seleção. No começo dos anos 90, o time feminino tinha Ingrid Cabral, de 2,05 m.
Porém eles tinham gigantismo, doença que ocorre quando a hipófise, glândula localizada no cerebelo, produz em excesso o hormônio do crescimento.
"É uma doença rara. Se ela aparecer até a adolescência, o indivíduo cresce mais. Se for na idade adulta, ocorre a acromegalia, que é o aumento desordenado das extremidades do corpo", explica Antônio Roberto Chacra, chefe da disciplina de endocrinologia da Universidade Federal de São Paulo.
Não é o caso dos jovens. "Ela já fez vários exames. Deu tudo normal", conta Mary, mãe da pivô, que pode chegar a 2,05 m.
"Pesquisamos se a Danila teria alguma alteração hormonal, mas não encontramos nada. Ela tem uma genética privilegiada", acredita Luiz Fernando Machado, médico do Osasco.
Rafael fez exame que constatou que ele pode chegar a 2,22 m. "Nunca ficamos inquietos com seu tamanho. Os pais também são altos", diz Roseli, a mãe, que mede 1,85 m -Geraldo, o pai, tem 2,00 m. (ALF)


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