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SAIBA MAIS
Seleção nacional já teve pivôs com excesso de altura
DA REPORTAGEM LOCAL
O Brasil já contou com atletas mais altos do que Danila e
Rafael. Nos anos 60 e 70, Emil
Rached, de 2,20 m, era o reboteiro da seleção. No começo
dos anos 90, o time feminino tinha Ingrid Cabral, de 2,05 m.
Porém eles tinham gigantismo, doença que ocorre quando
a hipófise, glândula localizada
no cerebelo, produz em excesso o hormônio do crescimento.
"É uma doença rara. Se ela
aparecer até a adolescência, o
indivíduo cresce mais. Se for na
idade adulta, ocorre a acromegalia, que é o aumento desordenado das extremidades do
corpo", explica Antônio Roberto Chacra, chefe da disciplina de endocrinologia da Universidade Federal de São Paulo.
Não é o caso dos jovens. "Ela
já fez vários exames. Deu tudo
normal", conta Mary, mãe da
pivô, que pode chegar a 2,05 m.
"Pesquisamos se a Danila teria alguma alteração hormonal,
mas não encontramos nada.
Ela tem uma genética privilegiada", acredita Luiz Fernando
Machado, médico do Osasco.
Rafael fez exame que constatou que ele pode chegar a 2,22
m. "Nunca ficamos inquietos
com seu tamanho. Os pais também são altos", diz Roseli, a
mãe, que mede 1,85 m -Geraldo, o pai, tem 2,00 m.
(ALF)
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