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São Paulo, segunda-feira, 07 de abril de 2003

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No "grande dia", piloto começa a sonhar às 14h15

DA REPORTAGEM LOCAL

Ontem deveria ter sido o grande dia de Rubens Barrichello. Mesmo assim, segundo relatos obtidos pela Folha, o piloto manteve o perfil discreto e sereno.
O dia começou relativamente tarde. Chegou ao autódromo com a família, desfalcada do filho Eduardo, por volta das 9h30.
Participou, então, de pelo menos cinco briefings com técnicos da escuderia para acertar os detalhes da prova. Após as 11h, o piloto se isolou nos boxes da Ferrari. Pode até ter dormido, não houve testemunhas do que, no linguajar da equipe, é o "momento de concentração".
Na sequência, refeição leve -salada de frutas- e folga na agenda: o desfile dos pilotos fora cancelado.
Mais reunião e, finalmente, a hora de ir para o carro. Às 13h22, Barrichello entra no carro e é atado ao cockpit. Às 13h26, recebe o volante e coloca a peça no painel. Às 13h39, estaciona no grid. Às 13h50, o Hino Nacional termina de ser executado. Das arquibancadas, ouviu: "Rubinho, Rubinho". Entrou no carro. Às 13h55, largada adiada. Às 14h05, trocou o capacete. Às 14h08, vestiu as luvas. E às 14h15 largou para sonhar. (FSX E JHM)


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