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No "grande dia", piloto começa a sonhar às 14h15
DA REPORTAGEM LOCAL
Ontem deveria ter sido o
grande dia de Rubens Barrichello. Mesmo assim, segundo relatos obtidos pela Folha, o piloto manteve o perfil
discreto e sereno.
O dia começou relativamente tarde. Chegou ao autódromo com a família, desfalcada do filho Eduardo,
por volta das 9h30.
Participou, então, de pelo
menos cinco briefings com
técnicos da escuderia para
acertar os detalhes da prova.
Após as 11h, o piloto se isolou nos boxes da Ferrari. Pode até ter dormido, não houve testemunhas do que, no
linguajar da equipe, é o "momento de concentração".
Na sequência, refeição leve
-salada de frutas- e folga
na agenda: o desfile dos pilotos fora cancelado.
Mais reunião e, finalmente, a hora de ir para o carro.
Às 13h22, Barrichello entra
no carro e é atado ao cockpit.
Às 13h26, recebe o volante e
coloca a peça no painel. Às
13h39, estaciona no grid. Às
13h50, o Hino Nacional termina de ser executado. Das
arquibancadas, ouviu: "Rubinho, Rubinho". Entrou no
carro. Às 13h55, largada
adiada. Às 14h05, trocou o
capacete. Às 14h08, vestiu as
luvas. E às 14h15 largou para
sonhar.
(FSX E JHM)
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