|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Pneus ajudam a eliminar pilotos
DA REPORTAGEM LOCAL
Como se os problemas de drenagem da curva 3 não bastassem,
os pneus ainda ajudaram a eliminar seis pilotos do GP Brasil e
mandaram outros três para a área
de escape naquele mesmo trecho.
O novo regulamento da F-1 determina que cada fabricante pode
levar apenas uma especificação de
composto de chuva para cada GP.
E, algo que ninguém entendeu,
Bridgestone e Michelin optaram
por trazer a São Paulo pneus intermediários, próprios para asfalto levemente úmido.
Se a situação naquele trecho já
seria crítica para pneus de chuva
forte, ficou impraticável com o
material trazido para Interlagos.
Menos mal para os pilotos com
Michelin. A fábrica francesa levou
ligeira vantagem em relação à
concorrente, com um composto
um pouco mais apropriado.
Essa diferença se refletiu ontem
nos abandonos na curva 3. Dos
seis pilotos que deslizaram na pista e arrebentaram os carros na
barreira de proteção, quatro
usam pneus Bridgestone: Michael
Schumacher, Justin Wilson, Jos
Verstappen e Jenson Button.
Foram apenas dois abandonos
com Michelin: Juan Pablo Montoya e Antonio Pizzonia.
"Nossa experiência prévia indicava que a chuva em Interlagos
costuma ser forte", afirmou Pierre Dupasquier, diretor esportivo
da fábrica francesa, aproveitando
para tripudiar sobre o trabalho
errado da concorrente.
"Infelizmente, nossa adversária
trouxe um pneu para pouca chuva, e a largada precisou acontecer
com safety car."
O GP Brasil pode ter sido o último com esse regulamento para os
pneus. Na quarta, chefes de equipes se reunião com a cúpula técnica da FIA para discutir mudanças.
Além da questão dos pneus, analisarão a transferência do warm-up do domingo para o sábado.
Hoje, os pilotos reclamam que os
15 minutos entre o treino de aquecimento e a classificação são insuficientes.
(FSX e JHM)
Texto Anterior: Saiba mais: Domingo tem quebra de carros e de recordes Próximo Texto: Piloto do safety car vira estrela Índice
|