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Técnico utiliza treino da areia e dá "lição de vida"
DA REPORTAGEM LOCAL
O suor na camisa e a respiração ofegante denunciam o esforço. A cada treino é a mesma
sensação: "Estamos no limite".
Mas só até o próximo treino.
Desde que assumiu o Minas,
Marcos Miranda bate na mesma tecla. Para ganhar, o atleta
tem de tentar ser completo.
A conclusão veio de seus quatro anos no vôlei de praia. Na
areia, são só duas atletas, que
precisam fazer todos os fundamentos com perfeição.
"A praia aumenta o horizonte. Lá o atleta tem de ser mais
confiante, ter mais disciplina,
ser mais completo. Tem uma
quadra inteira para cuidar."
Para chegar a isso, Miranda
tem uma fórmula simples: treinar mais e por mais tempo.
"Podemos estar quebrados
que ele não alivia. O mais positivo que ele trouxe da praia é
essa postura como treinador",
diz o líbero Serginho.
E não é só com a parte técnica, física e de relacionamento
que Miranda se preocupa. No
início da temporada, levou os
pupilos para visitar uma instituição que cuida de crianças
com paralisia cerebral.
"Eu tenho apoio dos meus
pais, uma boa vida... É bom ver
isso para que possamos dar valor ao que temos. E também
perceber que podemos ajudar
quem precisa. E só um carinho
pode significar muito", diz o levantador Luiz Zech, 20.
(ML)
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