São Paulo, quinta-feira, 07 de abril de 2005

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Técnico utiliza treino da areia e dá "lição de vida"

DA REPORTAGEM LOCAL

O suor na camisa e a respiração ofegante denunciam o esforço. A cada treino é a mesma sensação: "Estamos no limite". Mas só até o próximo treino.
Desde que assumiu o Minas, Marcos Miranda bate na mesma tecla. Para ganhar, o atleta tem de tentar ser completo.
A conclusão veio de seus quatro anos no vôlei de praia. Na areia, são só duas atletas, que precisam fazer todos os fundamentos com perfeição.
"A praia aumenta o horizonte. Lá o atleta tem de ser mais confiante, ter mais disciplina, ser mais completo. Tem uma quadra inteira para cuidar."
Para chegar a isso, Miranda tem uma fórmula simples: treinar mais e por mais tempo.
"Podemos estar quebrados que ele não alivia. O mais positivo que ele trouxe da praia é essa postura como treinador", diz o líbero Serginho.
E não é só com a parte técnica, física e de relacionamento que Miranda se preocupa. No início da temporada, levou os pupilos para visitar uma instituição que cuida de crianças com paralisia cerebral.
"Eu tenho apoio dos meus pais, uma boa vida... É bom ver isso para que possamos dar valor ao que temos. E também perceber que podemos ajudar quem precisa. E só um carinho pode significar muito", diz o levantador Luiz Zech, 20. (ML)

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