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ESTATÍSTICA
Time tem 2º pior ataque do returno das eliminatórias
DA REPORTAGEM LOCAL
Já foram dois jogos nas eliminatórias com o novo esquema
de Carlos Alberto Parreira.
E essas duas partidas -vitória de 1 a 0 sobre o Peru e empate em 1 a 1 contra o Uruguai-
contribuem de forma decisiva
para um vexame ofensivo por
qual passa a seleção brasileira
na segunda metade do qualificatório para a Copa-2006.
Ao final do primeiro turno,
quando encabeçava a classificação e estava invicto, o Brasil
tinha o melhor ataque do torneio, com 19 gols em nove jogos e a ótima média de 2,11 tentos por partida. No returno, a
fonte secou. Depois de quatro
partidas, o time de Parreira só
balançou a rede duas vezes, o
que dá a ridícula média de 0,5
gol por confronto.
Das dez equipes que jogam as
eliminatórias sul-americanas,
só a Colômbia (um gol) marcou menos vezes do que o Brasil no segundo turno.
Os comandados de Parreira
ficam longe de equipes medíocres. Nas últimas quatro rodadas, a Venezuela, por exemplo,
fez seis gols. Melhor ainda foi o
Equador, que acumula nove
tentos na segunda metade do
qualificatório sul-americano.
Sem encontrar o caminho do
gol, o Brasil perdeu a liderança
da competição para a Argentina e somou menos pontos nas
últimas quatro rodadas do que
outras seleções da região, como
Equador e Uruguai.
O time nacional volta a campo pelas eliminatórias em junho, quando primeiro enfrenta
o Paraguai, provavelmente em
Porto Alegre, e depois vai a
Buenos Aires desafiar seu
maior rival, a Argentina.
Se optar por convocar todos
os titulares, Parreira terá a
chance de testar seu novo desenho tático na Copa das Confederações, também em junho.
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