São Paulo, quinta-feira, 07 de abril de 2005

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ESTATÍSTICA

Time tem 2º pior ataque do returno das eliminatórias

DA REPORTAGEM LOCAL

Já foram dois jogos nas eliminatórias com o novo esquema de Carlos Alberto Parreira.
E essas duas partidas -vitória de 1 a 0 sobre o Peru e empate em 1 a 1 contra o Uruguai- contribuem de forma decisiva para um vexame ofensivo por qual passa a seleção brasileira na segunda metade do qualificatório para a Copa-2006.
Ao final do primeiro turno, quando encabeçava a classificação e estava invicto, o Brasil tinha o melhor ataque do torneio, com 19 gols em nove jogos e a ótima média de 2,11 tentos por partida. No returno, a fonte secou. Depois de quatro partidas, o time de Parreira só balançou a rede duas vezes, o que dá a ridícula média de 0,5 gol por confronto.
Das dez equipes que jogam as eliminatórias sul-americanas, só a Colômbia (um gol) marcou menos vezes do que o Brasil no segundo turno.
Os comandados de Parreira ficam longe de equipes medíocres. Nas últimas quatro rodadas, a Venezuela, por exemplo, fez seis gols. Melhor ainda foi o Equador, que acumula nove tentos na segunda metade do qualificatório sul-americano.
Sem encontrar o caminho do gol, o Brasil perdeu a liderança da competição para a Argentina e somou menos pontos nas últimas quatro rodadas do que outras seleções da região, como Equador e Uruguai.
O time nacional volta a campo pelas eliminatórias em junho, quando primeiro enfrenta o Paraguai, provavelmente em Porto Alegre, e depois vai a Buenos Aires desafiar seu maior rival, a Argentina.
Se optar por convocar todos os titulares, Parreira terá a chance de testar seu novo desenho tático na Copa das Confederações, também em junho.


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